Nas duas notas soltas já produzidas a propósito da reunião de 18 de Julho pp., tratei aqueles que se me ofereceram como os assuntos mais destacados da sessão. Houve outros, menores, que, a meu ver, merecem igualmente um comentário.
O que quero invocar em primeiro lugar prende-se com o dossiê “Quinta dos Peões”, que passou pela reunião de relance, sem direito a comentários ou a simples pedidos de esclarecimento. Percebia-se antecipadamente que era um dossiê que escaldava as mãos de quem lhe pegasse mas, nem por isso, necessitaria de ser envolvido em tanto fogo de artifício, com uma apresentação que roçava a verdade em várias dimensões, sem lhe tocar.
Queiram ou não os actuais dirigentes da UMinho (e, pior, a Instituição, como um todo), serão sempre julgados na praça pública pelas soluções que sancionarem e é exactamente por isso que “a sociedade privada [detentora do terreno] pretende o envolvimento da UMinho” (JM) na operação urbanística que quer fazer aprovar, ao que se pressupõe, a breve prazo, na Câmara Municipal. É neste contexto que resultam falhas de sentido afirmações como “A UMinho não tem direitos” (JM) ou “O terreno pode ser urbanizado” (JM).
Outro dossiê menor também presente na sessão do CG foi o relatório anual do provedor do estudante, que houve quem entendesse que era “demasiado abstracto e generalista” (MFF) e conter recomendações internas não “suficientemente expressas” (JEV). O tratamento do assunto valeu pelas questões e comentários que foram formulados a propósito da matéria em discussão e pela “confissão” de que “Muitos foram os que me perguntaram sobre quando chega o provedor do docente”, uma questão que, infelizmente, vai ter que aguardar melhor oportunidade para ter uma resposta. Pelo menos nesta dimensão, não se notou a clivagem entre aqueles a quem “cumpre” sancionar o sistema e os que o questionam.
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