O debate mantido em sede de reunião do CG em 24 de Janeiro pp. sobre a proposta do reitor de transformação da UMinho em fundação revelou-se particularmente interessante. Para isso, talvez tenha contribuído a circunstância do assunto ter sido tratado “extra-agenda”.
Na troca de palavras havida, uma parte da discussão andou em torno da ineficácia da primeira mensagem dirigida à academia (em Dezembro pp.) pelo presidente do órgão, tentando despertá-la para a questão. Dessa constatação resultou a decisão de produzir uma nova mensagem (entretanto tornada pública na rede electrónica da UMinho) de apelo a que o assunto fosse discutido nas várias instâncias em que se entendesse fazê-lo e que dos resultados (melhor, dos argumentos) desse debate fosse dada informação ao CG, até 18 de Abril pf.
Falando-se antes de várias instâncias, entenda-se que não foi perfilhada a perspectiva de solicitar formalmente às Escolas/Institutos (ou aos seus presidentes) que, por via de qualquer instância da unidade orgânica, se pronunciassem a favor ou contra a eventual transformação do estatuto jurídico da universidade, quer para não abrir espaço para uma “guerra” entre Escolas a propósito desta matéria, quer para não dar espaço a “exercícios de malabarismo” por parte de algum seu dirigente “mais empenhado”.
Outra dimensão da conversa, porventura mais interessante, prendeu-se com a troca de argumentos sobre o espírito mais ou menos democrático que informava as tomadas de posição em matéria de processo de auscultação da academia por parte dos vários membros do CG. A discussão em torno dessa problemática “aqueceu” sobretudo depois do signatário deste texto ter expressamente questionado o órgão sobre a oportunidade de levar a comunidade académica a exprimir-se sob a forma de um referendo, da iniciativa do próprio CG.
Nesse contexto, foi interessante escutar a constatação de que “A democracia é um exercício difícil” (LL) ou a proclamação de que “Só temos a ganhar com a expressão da universidade na sua diversidade” (LL), por contraponto da interrogação sobre se “Queremos ou não ouvir a academia dizer que não” (LMR), num exercício de cepticismo e de adivinhação que fazia equivaler referendo e rejeição da transformação da UMinho em fundação.
Nesse cruzar de argumentos, houve obviamente espaço para que alguém inquirisse se, de facto, o CG “queria passar para a academia a ideia que lhe importava saber a opinião que esta mantinha sobre a matéria” (MP), parecendo ser certo que havia quem tivesse o sentimento que havia resistências a que fosse o CG a conduzir o processo de interacção/auscultação da comunidade académica. De permeio, houve também ocasião para que se fizesse alusão ao cálculo de probabilidades que, no final, redunda muitas vezes em chatices, quer dizer, quando não se acerta.
J. Cadima Ribeiro
Na troca de palavras havida, uma parte da discussão andou em torno da ineficácia da primeira mensagem dirigida à academia (em Dezembro pp.) pelo presidente do órgão, tentando despertá-la para a questão. Dessa constatação resultou a decisão de produzir uma nova mensagem (entretanto tornada pública na rede electrónica da UMinho) de apelo a que o assunto fosse discutido nas várias instâncias em que se entendesse fazê-lo e que dos resultados (melhor, dos argumentos) desse debate fosse dada informação ao CG, até 18 de Abril pf.
Falando-se antes de várias instâncias, entenda-se que não foi perfilhada a perspectiva de solicitar formalmente às Escolas/Institutos (ou aos seus presidentes) que, por via de qualquer instância da unidade orgânica, se pronunciassem a favor ou contra a eventual transformação do estatuto jurídico da universidade, quer para não abrir espaço para uma “guerra” entre Escolas a propósito desta matéria, quer para não dar espaço a “exercícios de malabarismo” por parte de algum seu dirigente “mais empenhado”.
Outra dimensão da conversa, porventura mais interessante, prendeu-se com a troca de argumentos sobre o espírito mais ou menos democrático que informava as tomadas de posição em matéria de processo de auscultação da academia por parte dos vários membros do CG. A discussão em torno dessa problemática “aqueceu” sobretudo depois do signatário deste texto ter expressamente questionado o órgão sobre a oportunidade de levar a comunidade académica a exprimir-se sob a forma de um referendo, da iniciativa do próprio CG.
Nesse contexto, foi interessante escutar a constatação de que “A democracia é um exercício difícil” (LL) ou a proclamação de que “Só temos a ganhar com a expressão da universidade na sua diversidade” (LL), por contraponto da interrogação sobre se “Queremos ou não ouvir a academia dizer que não” (LMR), num exercício de cepticismo e de adivinhação que fazia equivaler referendo e rejeição da transformação da UMinho em fundação.
Nesse cruzar de argumentos, houve obviamente espaço para que alguém inquirisse se, de facto, o CG “queria passar para a academia a ideia que lhe importava saber a opinião que esta mantinha sobre a matéria” (MP), parecendo ser certo que havia quem tivesse o sentimento que havia resistências a que fosse o CG a conduzir o processo de interacção/auscultação da comunidade académica. De permeio, houve também ocasião para que se fizesse alusão ao cálculo de probabilidades que, no final, redunda muitas vezes em chatices, quer dizer, quando não se acerta.
J. Cadima Ribeiro
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