Será que uma “academia que aspira e exige a autonomia” “não se deixa imobilizar por mitos”?
Depende! Depende de várias coisas, incluindo circunstâncias de oportunidade e de tempo. Isto porque, desgraçadamente, as academias também se deixam atemorizar por enquadramentos externos e internos desfavoráveis e são sensíveis à qualidade e quantidade de informação que lhes chega. Essa circunstância cria espaço para manipulações e para a afirmação de sebastianismos que são tão típicos da sociedade portuguesa quanto nefastos.
Nesse enquadramento, há que insistir em informação e mais informação, há que insistir na participação da academia na procura das respostas para os problemas com que se confronta, há que combater supostas visões iluminadas que certos agentes bem colocados na hierarquia do poder tentarão afirmar e fazer vencer a todo o custo, enfeudados a circunstâncias e lógicas de interesses que poderão ser as suas mas que não são as do colectivo que tantas vezes enxameia o seu discurso.
Uma “academia que aspira e exige a autonomia” é uma academia que é capaz de colectivamente definir um projecto e abraçar o processo da sua concretização. Uma academia que “não se deixa imobilizar por mitos” é uma academia liberta de personagens providenciais.
J. Cadima Ribeiro
Depende! Depende de várias coisas, incluindo circunstâncias de oportunidade e de tempo. Isto porque, desgraçadamente, as academias também se deixam atemorizar por enquadramentos externos e internos desfavoráveis e são sensíveis à qualidade e quantidade de informação que lhes chega. Essa circunstância cria espaço para manipulações e para a afirmação de sebastianismos que são tão típicos da sociedade portuguesa quanto nefastos.
Nesse enquadramento, há que insistir em informação e mais informação, há que insistir na participação da academia na procura das respostas para os problemas com que se confronta, há que combater supostas visões iluminadas que certos agentes bem colocados na hierarquia do poder tentarão afirmar e fazer vencer a todo o custo, enfeudados a circunstâncias e lógicas de interesses que poderão ser as suas mas que não são as do colectivo que tantas vezes enxameia o seu discurso.
Uma “academia que aspira e exige a autonomia” é uma academia que é capaz de colectivamente definir um projecto e abraçar o processo da sua concretização. Uma academia que “não se deixa imobilizar por mitos” é uma academia liberta de personagens providenciais.
J. Cadima Ribeiro
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