De passagem, na reunião do CG de Novembro pp., houve quem se referisse à plataforma electrónica de apoio ao ensino oficialmente adoptada na UMinho. As palavras usadas foram mais ou menos as seguintes: “Não há plataformas informáticas neutras. São sempre formatadas” (LL).
Estando em causa a “Blackboard”, talvez tivesse feito sentido acrescentar a pergunta sobre o porquê da adopção daquela plataforma electrónica (paga), sabido que há outras bem mais baratas e amigáveis no mercado.
Entretanto, a meu ver, no que se reporta à referida problemática, a questão central nem é essa mas a de saber porque é que há quem não perceba que qualquer que seja a plataforma informática que se use ela deve ser um instrumento de trabalho de apoio aos professores e aos estudantes e não uma dor de cabeça para uns e outros. Isto para não falar de perdas de tempo por parte dos professores a tentar perceber “novas funcionalidades” introduzidas em cada ano sem que se percebam os benefícios de tal modificação e em “acções de formação” onde os “formandos” chegam a ser insultados pelos “formadores”.
Para mim, a resposta a este desvario tecnológico é clara: as plataformas electrónicas de apoio ao ensino devem ser utilizadas na justa medida em que cumpram seu papel de apoio ao ensino e seus agentes e destinatários. Doutro modo, passiva ou activamente, devem encontrar como resposta a respectiva rejeição. Fazer de outro modo é alimentar a deriva tecnológica de quem toma as tecnologias como um fim e não como um meio, e de quem não tem respeito por quem, esforçadamente, dia-a-dia, procura cumprir a sua missão como professor(a).
J. Cadima Ribeiro
Estando em causa a “Blackboard”, talvez tivesse feito sentido acrescentar a pergunta sobre o porquê da adopção daquela plataforma electrónica (paga), sabido que há outras bem mais baratas e amigáveis no mercado.
Entretanto, a meu ver, no que se reporta à referida problemática, a questão central nem é essa mas a de saber porque é que há quem não perceba que qualquer que seja a plataforma informática que se use ela deve ser um instrumento de trabalho de apoio aos professores e aos estudantes e não uma dor de cabeça para uns e outros. Isto para não falar de perdas de tempo por parte dos professores a tentar perceber “novas funcionalidades” introduzidas em cada ano sem que se percebam os benefícios de tal modificação e em “acções de formação” onde os “formandos” chegam a ser insultados pelos “formadores”.
Para mim, a resposta a este desvario tecnológico é clara: as plataformas electrónicas de apoio ao ensino devem ser utilizadas na justa medida em que cumpram seu papel de apoio ao ensino e seus agentes e destinatários. Doutro modo, passiva ou activamente, devem encontrar como resposta a respectiva rejeição. Fazer de outro modo é alimentar a deriva tecnológica de quem toma as tecnologias como um fim e não como um meio, e de quem não tem respeito por quem, esforçadamente, dia-a-dia, procura cumprir a sua missão como professor(a).
J. Cadima Ribeiro
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