Já me referi à decisão tomada pelos membros do CG na última reunião realizada de não partirem nessa sessão para a discussão da proposta do reitor de transformação da UMinho numa universidade-fundação. O momento era o da apresentação da proposta e de clarificação do conteúdo do doc. e não da respectiva discussão.
Isso embora, porque as dúvidas que importava explicitar também careciam de serem enquadradas, alguma coisa se foi dizendo que antecipou dimensões daquilo que se espera que sejam os termos do debate a fazer na Academia, se esta o quiser fazer, o que não se dá por certo.
Em concreto, houve nomeadamente quem se questionasse se, para evitar a fractura na academia no que à matéria diz respeito, o CG deveria fazer questão de se recusar a tomar conhecimento das suas posições. Isto foi dito, note-se, quando se discutia o modelo de auscultação da dita academia e não a propósito da posição veiculada por correio electrónico pelo presidente de uma Escola junto dos demais, dando expressão do seu entusiasmo fundacional, de que alguns tomámos conhecimento por puro acaso.
Houve, por outro lado, quem questionasse o reitor se, no seu documento (proposta), não se tinha esquecido de enunciar a palavra-passe, imprescindível para dar conteúdo à proposta feita. A palavra-passe era, no caso vertente, a fundamentação económico-financeira da proposta, se se quiser, o estudo de viabilidade económico-financeira da operação. Porventura, esqueceu-se o membro do CG em questão que o apresentante era um “Engenheiro” e a equipa reitoral tem nessa área uma das mais frágeis, se é que faz sentido destacar uma área.
Irónico foi, todavia, obter como resposta que o corte de salários que irá materializar-se será um importante contributo para que a UMinho se aproxime rapidamente do limiar de 50% de receitas próprias que a lei define como uma regra a atender em matéria de alteração de estatuto jurídico da Instituição.
Esta é, entretanto, uma ironia, entre as muitas com que o dia-a-dia da UMinho se tece.
J. Cadima Ribeiro
Isso embora, porque as dúvidas que importava explicitar também careciam de serem enquadradas, alguma coisa se foi dizendo que antecipou dimensões daquilo que se espera que sejam os termos do debate a fazer na Academia, se esta o quiser fazer, o que não se dá por certo.
Em concreto, houve nomeadamente quem se questionasse se, para evitar a fractura na academia no que à matéria diz respeito, o CG deveria fazer questão de se recusar a tomar conhecimento das suas posições. Isto foi dito, note-se, quando se discutia o modelo de auscultação da dita academia e não a propósito da posição veiculada por correio electrónico pelo presidente de uma Escola junto dos demais, dando expressão do seu entusiasmo fundacional, de que alguns tomámos conhecimento por puro acaso.
Houve, por outro lado, quem questionasse o reitor se, no seu documento (proposta), não se tinha esquecido de enunciar a palavra-passe, imprescindível para dar conteúdo à proposta feita. A palavra-passe era, no caso vertente, a fundamentação económico-financeira da proposta, se se quiser, o estudo de viabilidade económico-financeira da operação. Porventura, esqueceu-se o membro do CG em questão que o apresentante era um “Engenheiro” e a equipa reitoral tem nessa área uma das mais frágeis, se é que faz sentido destacar uma área.
Irónico foi, todavia, obter como resposta que o corte de salários que irá materializar-se será um importante contributo para que a UMinho se aproxime rapidamente do limiar de 50% de receitas próprias que a lei define como uma regra a atender em matéria de alteração de estatuto jurídico da Instituição.
Esta é, entretanto, uma ironia, entre as muitas com que o dia-a-dia da UMinho se tece.
J. Cadima Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário