terça-feira, 17 de novembro de 2009

À margem do CG: algumas notas soltas (3)

(reunião de 16 de Nov. 2009)
[Continuação]
5. A tarde era a “hora do reitor”, isto é, de tratar os assuntos da agenda propostos por aquele. O prato forte era a apreciação do programa de acção da reitoria para o quadriénio.
A matéria começava por ter declarada ambiguidade porque, de facto, se tratava de “referendar” outra vez o programa de candidatura do reitor acabado de eleger, acrescentado de uma calendarização e de uns poucos detalhes. Quer isto dizer que, depois de ter sido sujeito a uma votação há poucas semanas, tratava-se agora de votar a mesma coisa sob outra figura formal.
Fiquei com curiosidade sobre como se posicionariam agora aqueles que não subscreveram a candidatura. Eu tive dificuldade em perceber a lógica e a relevância do exercício, por isso abstive-me. Para tanto, também contribuiu a falta de esclarecimento da natureza estratégica ou não do documento e a falta de qualidade daquele, a ser tido como um documento de natureza estratégica. O que lhe faltava em qualidade técnica sobrava-lhe em criatividade semântica e confusão conceptual.
6. O programa e o reitor apareceram aos membros do CG dando sinal de vontade de diálogo e de espírito de abertura. A leitura de situação que resultava proposta nos docs. em apreciação afasta-se cada vez mais da ideia idílica que levou António Cunha e os seus seguidores a emergirem como discípulos fiéis da anterior “gestão”. Vamos ver se o espírito de que dou notícia está para perdurar.
7. Houve também lugar para a apresentação de contas e esclarecimento de alguns mal-entendidos sobre a gestão financeira da Instituição dos últimos anos.
Ficou patente a falta de fundamento do gesto espalhafatoso de há um ano de encerrar a UMinho durante as semanas de Natal e de Ano Novo, por falta de dinheiro. Quem esperava que o cenário se repetisse, vai ter que se consolar doutro modo.
[Continua]

J. Cadima Ribeiro

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