quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Idiossincrasias estatutárias: do Instituto de Educação à Escola de Engenharia

Salvaguardado que esteja a ler mal o que lá está escrito, acho o que se passa com os Estatutos do CG do IE totalmente aberrante. A meu ver, o Presidente não fazer parte do corpo eleito de professores é uma das heranças da saída à pressa do anterior reitor, talvez por querer deixar tudo resolvido para não haver intervenção do Conselho Geral da UM nesta matéria, uma vez que se fosse deixado para o actual reitor ele teria que consultar o CG. Ou então pura e simplesmente não quis ter mais chatices.
Outra aberração são os estatutos do CG da Escola de Engenharia, do qual podem fazer parte investigadores doutorados com um ano de contrato, qualquer que seja a natureza do contrato, o que significa que pode ser um bolseiro! Portanto, podemos ter bolseiros a decidir sobre o futuro da Escola, nomeadamente sobre a estratégia e sobre o futuro dos docentes da Escola. O que é mais caricato é que se, o contrato for de um ano, terá que ser substituído passado um ano por outro membro, não podendo cumprir os três anos de mandato que era suposto cumprir, quando isso não está previsto no RJIES, que só fala em vacatura, não em ocupação de lugares a prazo.
É por estas e por outras que o CG devia pronunciar-se sobre os Estatutos das Escolas, e pelo menos uniformizá-los, para pôr alguma ordem nesta sopa da pedra à maneira de cada um, em que uns metem chouriços e outros metem linguiças.

Jaime Rocha Gomes

1 comentário:

  1. é um dever do Cg da UM pronunciar-se sobre todas as modificações organicas da UM e este orgao nao pode destituir-se dos seus deveres.
    Esta situaçao vai acarretar situaçoes legais graves para a UM, mais dia menos dia...

    ResponderEliminar