quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A desumanização na UM: o caso da proposta de avaliação da qualidade

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A propósito quantos docentes da UM conhecem o Programa de Qualidade (42 páginas) e o Manual da Qualidade (39 páginas), documentos enviados para as diversas chefias em 1/06/09 com a indicação de “uma ampla auscultação da comunidade académica” e um prazo de entrega de contribuições até final de Julho de 2009. Alguém sabe disto? Alguém está consciente das consequências de tais orientações de política de qualidade se vierem a ser aplicados?

Uma leitura atenta permite concluir que a natureza os poderes de avaliação e a dimensão/desadequação das tarefas de avaliação previstas só podem ter como consequência a subversão da actividade que é avaliada, designadmente a actividade de ensino. À semelhança do modelo de avaliação dos professores da ex-Ministra da Educação, caminharemos para uma situação em que o importante mesmo é avaliar o ensino e não ensinar, o que acaba por ser avaliar aquilo que o sistema de avaliação não permite fazer.

Entre muitos dos aspectos inquietantes aí contemplados, pretende-se instituir a figura do "promotor da qualidade". O que é que isto faz lembrar? Comissários políticos? Agentes de uma qualquer "revolução cultural!, que nos vão meter à força dentro da sua grelha "objectiva" de avaliação da qualidade?

Continuação em:

http://liberdadeuminho.blogspot.com/2009/10/accao-corrosiva-da-desumanizacao-na-um.html

Joaquim Sá

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