quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Diálogo com a Academia

Interpelação de colega que se identificou:
«*3. Transparência**.* A Universidade promove procedimentos e padrões de conduta desejáveis, claros e de todos conhecidos, bem como a equidade e impessoalidade das regras organizadoras da conduta de estudantes, docentes, funcionários e chefias.

Quem deseja os "padrões de conduta desejáveis"?
Como é possível tratar com equidade as pessoas através da "equidade ... das regras organizadoras da conduta...", se as pessoas são todas diferentes?
Como é possível tratar humanamente com pessoas humanas através da " impessoalidade das regras organizadoras da conduta"?
Deve estar a escapar-me qualquer coisa...
[...]»
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Resposta UM-novos desafios, novos rumos:
3. Transparência. A Universidade promove procedimentos e padrões de conduta desejáveis, claros e de todos conhecidos, bem como a equidade e impessoalidade das regras organizadoras da conduta de estudantes, docentes, funcionários e chefias.

Um país, não é um amontoado de cidades e lugares, mas sim o conjunto das pessoas que vivem debaixo da mesma naturalidade e consequentemente, debaixo da mesma Constituição que é, um conjunto ordenado e lógico de regras desejáveis (quem definiu? as pessoas eleitas livremente pelo conjunto de todos os cidadãos), válidas de forma igual para cada cidadão.

Uma Universidade não é um edifício, mas sim um conjunto (que deve ser) coeso de pessoas, com vários graus e níveis de competências e operacionalidades, mas todas elas com direitos e deveres. Quanto mais equidade e impessoalidade houver nas regras que informam a conduta dessas pessoas, mais possibilidades haverá de, em situação de conflito ou de divergências de interesses, olhar para cada um dos indivíduos e resolver os problemas tendo em conta a individualidade de cada um.

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