segunda-feira, 30 de novembro de 2015

"Restaurante da Universidade só para o bolso de professores"

«No dia em que a Universidade do Porto (UP) celebrou os 50 anos dos Serviços de Ação Social, foi inaugurado um restaurante na Faculdade de Medicina.
Espaço mais vocacionado para docentes e investigadores. Ainda assim, os estudantes não estão impedidos de lá fazerem as suas refeições. Porém, deixam de comer uma refeição completa na cantina por 2,45 euros e abrem os cordões à bolsa no restaurante, situado no piso de cima, onde o buffet custa 9,5 euros.
A opinião daqueles que ontem foram à inauguração do espaço foi unânime: "Há muito a UP necessitava de um espaço como este. Num ambiente diferente ao de uma cantina de faculdade, onde os profissionais de Saúde podem até, numa sala mais reservada, organizar um almoço de trabalho", contou, ao JN, Cristina Jacinto, diretora dos Serviços de Ação Social da Universidade do Porto (SASUP)
E as diferenças entre os dois espaços não ficam só pelo preço. Os menus também são distintos: na cantina comia-se ontem carne estufada, enquanto que no restaurante foi servido "folhado de salmão e lombinhos de vitela". Havia também quiches, cogumelos e tomates recheados como entradas. Já para não falar na variedade de frutas: do melão ao kiwi, passando pela papaia ou pelo ananás. Expostos estavam também os vinhos que podem acompanhar a refeição.
Um dos convidados da inauguração do novo restaurante foi Sebastião Feyo de Azevedo, reitor da UP, visivelmente agradado com o novo espaço de restauração: "Acima de tudo, este foi um excelente aproveitamento de uma estrutura que já aqui existia. Tem um aspeto ótimo e só espero que este restaurante seja muito promissor".
Radiante estava também Cristina Jacinto, pelo facto de ter sido no Porto que há 50 anos surgiu "o primeiro movimento de apoio aos estudantes", visto como "o embrião do serviço de ação social", que hoje em dia é representado pelo SASUP.
"Há 50 anos, a Universidade estava à frente do seu tempo, e acredito que essa estratégia ainda se mantém atualmente", concluiu.»

(reprodução de notícia JORNAL de NOTÍCIAS online, de 29 de novembro de 2015)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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