«O U.S. News and World Report verificou que algumas das universidades mais prestigiadas do mundo são mais baratas do que as norte-americanas.
Tal como em Portugal, nos Estados Unidos da América as propinas não param de subir. Os estudantes americanos estão cada vez mais endividados. Em média, os jovens devem cerca de $35.000, ou seja, cerca de 31.450 euros.
Segundo o ranking global do U.S. News and World Report, que fez a seleção das universidades mais prestigiadas do mundo, verifica-se que existem muitas universidades que são mais baratas do que as norte-americanas e ainda mais prestigiadas.
1- Universidade de Oxford
Oxford ocupa o quinto lugar das universidades mais prestigiadas do mundo. Para os britânicos ou estudantes da União Europeia, uma licenciatura poderá ficar nos 12.670 euros. Já para os internacionais, o investimento sobe para os 23, 912 euros. No entanto, este valor não chega nem a metade dos custos administrativos e taxas de inscrição que um estudante da Universidade de Harvard terá de pagar.
2- Universidade de McGill
Fundada em 1821, a Universidade de McGill, em Montréal, no Canadá, já formou mais de 138 vencedores da Rhodes Scholarship, uma das bolsas de pós-graduação mais célebres do mundo . É uma das universidades mais prestigiadas no país e no estrangeiro. Para os estudantes canadianos uma licenciatura fica nos 4, 834 euros e para os estrangeiros cerca 11, 429 euros.
3 – Universidade de Melbourne
Na Universidade de Melbourne, os alunos nacionais saem beneficiados em relação aos internacionais. Um estudante australiano paga cerca de 5.567 euros de propinas por ano, enquanto que um estudante internacional paga cerca de 23, 695 euros de propinas. No rankingglobal, esta universidade está no 32º lugar ao lado da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill.
4- Universidade de Munique
Na Universidade de Munique, os estudantes nacionais ou internacionais não pagam propinas, foram abolidas em 2014 pelo Governo alemão. Um estudante desta universidade apenas terá que pagar cerca de 113 euros relativos à taxa de inscrição e custos administrativos.
5- Universidade Nacional de Singapura
A Universidade Nacional de Singapura apesar de ter parcerias com as Universidades de Harvard, Yale e Columbia, tem uma taxa de matrícula muito mais baixa do que nas universidades americanas. As bolsas que o governo dá aos alunos nacionais e estrangeiros faz com que as propinas desta universidade se tornem baixas relativamente às universidades norte-americanas. Os estudantes nacionais pagam cerca de 5.089 euros e os internacionais, 10.182 euros por ano.
6- Universidade de Pequim
Mundialmente, a Universidade de Pequim encontra-se no 39º lugar, logo a seguir às universidades de Nova Iorque e Boston. Para um estudante chinês as propinas rondam os 702 euros. Para os internacionais as propinas andam à volta dos 3.655 euros. Este é o valor que um estudante de Harvard gasta em livros e despesas pessoais.
7- Universidade de Helsínquia
Na Filândia os estudantes nacionais ou estrangeiros da Universidade de Helsínquia também não pagam propinas. Para além das licenciaturas, os mestrados e doutoramentos também são gratuitos. Esta universidade encontra-se no lugar 100 do ranking das universidades mais prestigiadas do mundo, enquanto que a Universidade de Brow, nos EUA, está no 106º lugar e cobra por ano cerca de 47.731 euros.
8- Universidade de Toronto
A Universidade de Toronto é particularmente mais barata para os estudantes que residem no Canadá. O curso no total ficaria cerca de 4,151 euros. No entanto, para alunos estrangeiros as propinas rondam os 24.253 euros. Esta será uma boa opção para os americanos que queiram ficar perto de casa e ao mesmo tempo procurem uma experiência internacional.
9- Universidade de Zurique
Um curso na Universidade de Zurique ronda os 11,239 euros para os estudantes internacionais. No caso dos nacionais fica ainda mais barato, cerca de 900 euros. Caso não seja perito em alemão, inscreva-se já num curso, pois para frequentar esta universidade terá de saber falar fluentemente alemão.»
(reprodução de notícia Observador, de 26/8/2015)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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