Conforme deixei dito em nota informativa precedente, na reunião do CG de 18 de Julho pp. foram tratados ou ventilados (nalguns casos, mais ventilados que tratados, diga-se) vários temas. Um que esteve na abertura da sessão, a título de informação, foi o que se passou em recente reunião do Conselho Nacional da Educação, convocado para “avaliar” o processo de implementação do RJIES.
Apurou-se, daí:
i) a existência de posição razoavelmente “consensual” sobre “o que os Conselhos [Gerais] trouxeram de bom às universidades portuguesas” (JP), sendo embora um “processo em progresso”, pelo que “se achou que era cedo para propor alterações ao RJIES” (JP);
ii) que será “notória a disparidade de situações existentes nas diferentes instituições de ensino superior” (LR); e
iii) que é “apresentada como positiva a integração [nesses órgãos] de membros externos” (LR).
Isto considerado, mais me ocorre questionar a razão de ser da pressa com que nalgumas instituições se vem pretendendo “evoluir” para novo enquadramento jurídico, para mais, ainda mais opaco e falho de ser testado que o RJIES. Por outro lado, da minha própria experiência, não sou capaz, ainda, de classificar de positiva a integração de membros externos no(s) Conselho(s) Geral(Gerais), mas, como se afirmou, será “notória a disparidade de situações existentes nas diferentes instituições de ensino superior” (LR).
Porventura, a UMinho estará neste caso colocada do lado das instituições em que a presença de personalidades externas no órgão em causa pouco ou nada acrescentou, em razão, eventualmente, do forte empenho dos escolhidos em serem irrelevantes, isto é, em não irem além de câmaras de eco da vontade do reitor, secundando o que é feito pelos membros internos eleitos na respectiva lista. Não quero com isso dizer que não se trate de gente simpática, longe disso. No entanto, para ter gente simpática no CG não seria necessário perturbar a agenda de gente tão atarefada como são as ilustres personalidades que integram o CG da “nossa” universidade. É uma opinião (fundada em experiência vivida), frise-se.
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