sábado, 7 de março de 2015

Curiosidades: "Tribunal de Justiça do Paraná determinou [...] o retorno imediato às aulas de professores e servidores das sete universidades estaduais do Paraná"

«Um alerta JUSTIÇA DETERMINA FIM DA GREVE NAS UNIVERSIDADES

O secretário de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, adiantou agora há pouco que o desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná determinou também, via liminar na manhã desta sexta-feira (6), o retorno imediato às aulas de professores e servidores das sete universidades estaduais do Paraná. Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária será de R$ 3 mil para cada um dos 11 sindicatos que representam as categorias que compõem o quadro de servidores das instituições. Os grevistas também estão proibidos de obstruir, de qualquer modo, o acesso às faculdades ou a qualquer outro órgão público estadual ou de impedir o trabalho de outros servidores públicos. As sete universidades estaduais tem 70 mil estudantes de graduação, calouros e veteranos no ano letivo de 2015.
João Carlos Gomes adiantou, que mesmo em dificuldades, o governo vem cumprindo com todas as demandas apresentadas pela comunidade acadêmica e servidores. “Já adiantamos os recursos de custeio das universidades, vamos pagar o terço de férias em março. Mesmo em um momento difícil, em que os ajustes financeiros são necessários para todo o Estado, o governador (Beto Richa) reafirmou a prioridade que sempre deu às nossas universidades , disse Gomes. Os ajustes não afetaram os repasses para os hospitais universitários, que têm a garantia da liberação dos recursos necessários, mensalmente, para o funcionamento.
Foram repassados no total R$ 26,9 milhões para o primeiro trimestre de atividades: R$ 7.821.910,00 (para a UEL), R$ 6.009.000,00 (UEM), R$ 2.660.846,00 (UEPG), R$ 3.283.417,00 (Unioeste), R$ 2.221.329,00 (Unicentro), R$ 1.699.695,00 (Uenp) e R$ 3.257.001,00 (Unespar). O governo já havia autorizado os recursos para o pagamento do Pasep no valor de R$ 9 milhões. Isso mostra o respeito do governo e entendemos que, com o atendimento às reivindicações, nossas universidades podem retornar às atividades e continuar prestando os serviços de qualidade que sempre ofereceram à comunidade , disse Gomes. 
A diretoria da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG/ANDES-SN) comunica que não recebeu qualquer informação oficial sobre liminar judicial por parte do governo do estado do Paraná. “A greve é um direito dos trabalhadores e o governo do estado deve cumprir com suas atribuições constitucionais”, defende nota da diretoria.
Ratificada por unanimidade na assembleia docente, realizada na última segunda-feira (02/03), a greve só pode ser avaliada por uma assembleia convocada pela direção do SINDUEPG. A iniciativa do governo do estado indica um descontrole político, para além da incapacidade administrativa em planejar as finanças do estado. “O apelo judicial do atual governo confirma ainda a força e autonomia do movimento que agrega estudantes, servidores e professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa”, conclui o comunicado da direção do sindicato.»


[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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