quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

41º Aniversário da Escola de Engenharia: Sessão Solene

«Discurso do Presidente da Escola de Engenharia da UM
Sessão Solene do 41º Aniversário Escola de Engenharia
20 de janeiro 2016
(extratos)

4) Reconhecemos a necessidade de se optimizar e aprofundar a desmaterialização de processos; cremos que isto só pode ser feito através de diálogo e articulação, e, como tal, gostaríamos de ser participantes activos neste debate. É nossa genuína vontade contribuir com o nosso know-how mas também participar no processo de especificação de requisitos das plataformas informáticas da UMinho, reconhecidamente necessárias ao processo de desmaterialização. A eficiência, sabe-se hoje, só ganha com maior participação e envolvimento de todos – como ficou confirmado, de forma cristalina, com a experiência da construção da plataforma para o Regulamento de Avaliação dos Docentes da Escola de Engenharia (RAD 2012-2014).
Em sentido contrário corre a multiplicação de regras de funcionamento, baseadas sistematicamente em plataformas informáticas, que aumentam o esforço despendido pelos docentes sem que se verifique um retorno evidente para o utilizador, desta forma afectando os índices de produtividade que se pretendia, na génese, promover. O insuficiente dimensionamento dos recursos não docentes e não investigadores emerge, assim, de forma bastante evidente.

5) Escola pode-se orgulhar de, endogenamente, se ter pautado pela formulação clara de orientações e políticas estratégicas e científicas que, como não podia deixar de ser, tem envolvido a esmagadora maioria da nossa comunidade, através dos normais mecanismos de participação e representação democrática, e que auguram, não só a continuidade desta história de sucesso como também atingir novos e mais arrojados patamares de qualidade. A actividade do Sr. Vice-Reitor Prof. Rui Vieira de Castro, que nos tem apoiado neste percurso, tem garantido a permanente concertação destes objectivos com aqueloutros, mais globais, visados pelos responsáveis da universidade do Minho. No entanto, o encorajamento e o apoio, mais ou menos difuso, por parte de outros actores, que quebraram as mais elementares lógicas de respeito institucional e orgânico, a iniciativas e estratégias subordinadas a lógicas de promoção do individualismo e fragmentação (e se me permitem, sem entrar em psicologismos baratos, que revelam em alguns casos um desmesurado egocentrismo) contrariaram, intencionalmente ou não, as políticas colectivamente discutidas e implementadas no seio da escola.

8) Finalmente, o justo reconhecimento dos funcionários não-docentes para quem, apesar dos óbices e vicissitudes, só posso ter palavras de admiração, louvor e gratidão pelo seu desempenho neste meu primeiro mandato à frente da escola. No entanto, não posso deixar de chamar a atenção para a sua situação bem como para o seu lugar na relação com a Escola. As suas condições, quando comparadas com as que se registam noutras universidades, são dantescas – para atestar a veracidade da afirmação basta constatar que enquanto nesta escola existem 80 funcionários não-docentes para 300 docentes, na Universidade do Porto essa relação é de quase paridade.

Link para o discurso: http://intranet.eng.uminho.pt/semana2016/files/Discurso-Pres-EEUM-Sessao-Solene-20.01.2016.pdf»

(reprodução integral de texto disponível em UM para todos, com data de 21 de janeiro de 2016)

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