«Discurso do Presidente da Escola de Engenharia da UM
Sessão Solene do 41º Aniversário Escola de Engenharia
20 de janeiro 2016
(extratos)
4) Reconhecemos a necessidade de se optimizar e aprofundar a desmaterialização de processos; cremos que isto só pode ser feito através de diálogo e articulação, e, como tal, gostaríamos de ser participantes activos neste debate. É nossa genuína vontade contribuir com o nosso know-how mas também participar no processo de especificação de requisitos das plataformas informáticas da UMinho, reconhecidamente necessárias ao processo de desmaterialização. A eficiência, sabe-se hoje, só ganha com maior participação e envolvimento de todos – como ficou confirmado, de forma cristalina, com a experiência da construção da plataforma para o Regulamento de Avaliação dos Docentes da Escola de Engenharia (RAD 2012-2014).
Em sentido contrário corre a multiplicação de regras de funcionamento, baseadas sistematicamente em plataformas informáticas, que aumentam o esforço despendido pelos docentes sem que se verifique um retorno evidente para o utilizador, desta forma afectando os índices de produtividade que se pretendia, na génese, promover. O insuficiente dimensionamento dos recursos não docentes e não investigadores emerge, assim, de forma bastante evidente.
5) A Escola pode-se orgulhar de, endogenamente, se ter pautado pela formulação clara de orientações e políticas estratégicas e científicas que, como não podia deixar de ser, tem envolvido a esmagadora maioria da nossa comunidade, através dos normais mecanismos de participação e representação democrática, e que auguram, não só a continuidade desta história de sucesso como também atingir novos e mais arrojados patamares de qualidade. A actividade do Sr. Vice-Reitor Prof. Rui Vieira de Castro, que nos tem apoiado neste percurso, tem garantido a permanente concertação destes objectivos com aqueloutros, mais globais, visados pelos responsáveis da universidade do Minho. No entanto, o encorajamento e o apoio, mais ou menos difuso, por parte de outros actores, que quebraram as mais elementares lógicas de respeito institucional e orgânico, a iniciativas e estratégias subordinadas a lógicas de promoção do individualismo e fragmentação (e se me permitem, sem entrar em psicologismos baratos, que revelam em alguns casos um desmesurado egocentrismo) contrariaram, intencionalmente ou não, as políticas colectivamente discutidas e implementadas no seio da escola.
8) Finalmente, o justo reconhecimento dos funcionários não-docentes para quem, apesar dos óbices e vicissitudes, só posso ter palavras de admiração, louvor e gratidão pelo seu desempenho neste meu primeiro mandato à frente da escola. No entanto, não posso deixar de chamar a atenção para a sua situação bem como para o seu lugar na relação com a Escola. As suas condições, quando comparadas com as que se registam noutras universidades, são dantescas – para atestar a veracidade da afirmação basta constatar que enquanto nesta escola existem 80 funcionários não-docentes para 300 docentes, na Universidade do Porto essa relação é de quase paridade.
Link para o discurso: http://intranet.eng.uminho.pt/semana2016/files/Discurso-Pres-EEUM-Sessao-Solene-20.01.2016.pdf»
(reprodução integral de texto disponível em UM para todos, com data de 21 de janeiro de 2016)
(reprodução integral de texto disponível em UM para todos, com data de 21 de janeiro de 2016)
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