(reprodução de mapa, com o título em epígrafe, que nos caiu entretanto na página do Facebook)
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
"Quando se trata de contar votos no Conselho Geral, os alunos são importantes"!
(título de mensagem, datada de domingo, 26 de outubro de 2014, disponível em O Campus e a Cidade)
"O nosso problema"
"Desobediência civil não é o nosso problema. O nosso problema é a obediência civil. O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência. O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade. O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.
É esse o nosso problema."
Ramalho Eanes
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
domingo, 26 de outubro de 2014
"Vou para empresário de sucesso"!
Empresário de sucesso
(título de mensagem, datada de 21 de Outubro de 2014, disponível em Empreender)
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
“Seria impossível as universidades viverem sem propinas”
«O tema está na ordem depois da Alemanha abolir as propinas. Em Portugal, diz o novo líder dos reitores, elas representam 20% das receitas e é impensável seguir o exemplo germânico.
Regras diferentes para os alunos no acesso às universidades e aos politécnicos. O assunto ainda não está a ser discutido, mas o novo presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) diz não ter dúvidas de que o tema "terá que ser considerado nos próximos tempos". Uma medida que, sublinha António Cunha, tem de ser acompanhada por uma "diferenciação" do perfil dos alunos que frequentam os dois sistemas e também dos cursos que se ministram em cada um deles.
Os politécnicos defendem a alteração às regras de acesso ao ensino superior. Concorda?
Há questões que podem ser discutidas. Por exemplo se todos os cursos de engenharia, como os ligados à Agronomia, deviam exigir Matemática ou Física. O CRUP será sempre renitente em evoluir para a diminuição da exigência e da qualidade. O número de estudantes que têm aprovação em Matemática e Física é um problema nacional. Devemos procurar que os níveis de desempenho no ensino secundário sejam mais elevados e ter mais alunos em condições de aceder ao ensino superior.»
(reprodução de notícia Económico online, de 23 de Outubro de 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
"Impressiona a inconsequência de tais tragédias nas praxes"
(título de mensagem, datada de quinta-feira, 16 de outubro de 2014, disponível em O Campus e a Cidade)
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
O porquê da saída da Pró-Reitora Felisbela Lopes?
António Cunha ainda não conseguiu, até ao momento, quase após um mês, explicar à UMinho o porquê da saída da Pró-Reitora Felisbela Lopes, que, pelo seu lado, parece que saiu sem também querer dar à comunidade académica da UMinho uma explicação válida para que esta perceba o porquê de tal decisão!
Tanta falta de informação só deve resultar de os motivos terem que ficar nos segredos dos Deuses! Assim, como em outras situações, fica em causa a transparência e a prestação de contas devida a toda a Comunidade face a uma decisão que afeta a estratégia da Reitoria para a comunicação interna e externa proposta no Programa de Candidatura.
"Devia morrer-se de outra maneira"
"Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmos-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens".
J. Gomes Ferreira
J. Gomes Ferreira
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
"Reitor da Universidade de Lisboa: ´Há um limite que não é possível ultrapassar`"
«O reitor da Universidade de Lisboa criticou hoje as políticas para o ensino superior, que não acredita serem "obra do acaso", mas sim "opção estratégica", referindo a redução orçamental e defendendo que "há um limite que não é possível ultrapassar".
Na cerimónia de abertura do ano académico 2014-2015, que hoje decorreu na reitoria da Universidade de Lisboa, e na qual foi entregue o prémio Universidade Lisboa 2014 ao professor universitário Adriano Moreira, o reitor António Cruz Serra, que assina também o primeiro ano à frente da universidade, criticou os "sucessivos constrangimentos" a que a instituição teve que se adaptar.
Referiu, entre outros, a impossibilidade de aumentar o valor da massa salarial acima do estipulado para o ano anterior -- determinação que volta a ser imposta no Orçamento do Estado para 2015 -- e que "pode redundar em redução de efectivos e envelhecimento"; as cativações feitas às receitas próprias das universidades, ou da "atrofia progressiva do orçamento, que reduziu em mais de metade" o valor com o qual as instituições podiam contar há quase 10 anos.
"Tivemos que lidar com variações imprevistas, com cortes não explicados, com compensações de critérios obscuros", declarou o reitor, sublinhando que só no último ano a universidade teve que alterar por três vezes o valor do ordenado dos funcionários.
Recordou ainda a promessa ainda não cumprida do primeiro-ministro de conceder mais autonomia às universidades, e criticou a manutenção do estatuto de fundação para algumas universidades, "um estatuto jurídico cuja extinção foi anunciada" e que "continua a merecer tratamento preferencial, não havendo qualquer racional de qualidade ou bom governo que permita às restantes instituições beneficiarem das mesmas condições preferenciais".
"Como não acredito que tudo isto seja obra do acaso, estou em crer que se trata de uma expressão de escolha e de uma opção estratégica, cujo equilíbrio não podemos deixar de pôr em causa", declarou António Cruz Serra.
O reitor disse ainda que o ano académico se inicia "num Portugal enevoado e triste, que ainda não soube ultrapassar a crise que vem vivendo".
"Um Portugal que, mantendo o desinvestimento na educação, e desvalorizando a função do ensino superior, regista preocupantes níveis de desemprego e emigração, sobretudo afectando os mais jovens", declarou.
Afirmando a disponibilidade da universidade para ajudar a criar novas empresas, o reitor recordou que foram alguns dos diplomados da instituição que formaram empresas como a EDP, a PT, ou a TAP.
"É inquietante testemunharmos que nem sempre somos capazes de preservar tudo aquilo que construímos. Temos de avaliar e tirar consequências. Aprender a lição e prosseguir", disse.»
(reprodução de notícia Negócios online, de 16 Outubro 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
"Uma ´tempestade` que extravasou as fronteiras portuguesas"
Notícia jornal Público
Opinião enfurece fundação europeia que avaliou ciência portuguesa para a FCT:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/opiniao-sobre-a-avaliacao-da-fct-enfurece-fundacao-europeia-1673012
Opinião enfurece fundação europeia que avaliou ciência portuguesa para a FCT:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/opiniao-sobre-a-avaliacao-da-fct-enfurece-fundacao-europeia-1673012
terça-feira, 14 de outubro de 2014
"A acção da European Science Foundation é uma acção de censura, que tenta limitar a liberdade de expressão"
Artigo de opinião jornal Público
Quando os inquisidores começam a mostrar os dentes:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/quando-os-inquisidores-comecam-a-mostrar-os-dentes-1672787
Quando os inquisidores começam a mostrar os dentes:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/quando-os-inquisidores-comecam-a-mostrar-os-dentes-1672787
"Portugal pode ter que importar engenheiros civis dentro de cinco a seis anos"
«Haverá falta de profissionais em consequência da quebra da procura dos cursos superiores, alertam a Ordem dos Engenheiros e as empresas de construção.
Metade das vagas disponíveis nos cursos de Engenharia civil ficaram vazias no final das duas primeiras fases do concurso de acesso ao ensino superior deste ano. A tendência já vinha do ano passado, mas agudizou-se e, caso esta quebra da procura continue nos próximos anos, terá consequências para o sector da construção. A Ordem dos Engenheiros (OE) e as empresas do sector concordam em afirmar que Portugal vai ter falta de profissionais da área já dentro de cinco a seis anos. Se assim for, o país será forçado a passar de exportador e importador destes técnicos.
Há quatro anos, havia 800 candidatos aos cursos de Engenharia Civil. Neste momento, o número de colocados não chega a metade – pouco mais 300 até ao momento. “Não é difícil de antecipar que vamos ter um défice de engenheiros”, defende o bastonário da OE, Carlos Matias Ramos. “Um número como este, não chega sequer para compensar as pessoas que vão para a reforma”, sublinha o director do curso de Engenharia Civil da Universidade do Minho, Jorge Pais.
A avaliação da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (Aiccopn) é semelhante. “Vamos ter consequências a médio prazo”, alerta o presidente Reis Campos. E, à quebra do número de engenheiros que sairão das escolas nacionais nos próximos, acrescenta uma outra dimensão neste problema “preocupante”: a crescente procura de engenheiros portugueses por parte de empresas estrangeiras. “São décadas de acumulação de conhecimentos científicos, de know-how, de experiência, que não podem ser desmantelados, por força de uma diminuição da procura de cursos de ensino superior”, sustenta.
Nos cursos desta área nas universidades públicas ainda há dois terços das vagas por preencher. Na terceira fase, que terminou na semana passada, os estudantes ainda tinham 816 vagas disponíveis em licenciaturas e mestrados integrados de Engenharia Civil. Só 11 alunos foram colocados.
No início do concurso nacional havia 1100 vagas em 20 cursos. No final do processo, 553 ficaram por preencher. A grande maioria dos novos alunos foi apenas para duas instituições: as Universidades do Porto (108 colocados) e Lisboa (125), que foram as únicas que ficaram próximas de preencher a totalidade de vagas disponíveis.
De resto, há dez formações na área – entre os quais os do Instituto Politécnico de Bragança e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – que não tiveram um único aluno colocado nas duas primeiras fases. As Universidades do Algarve e da Beira Interior e o Instituto Politécnico do Porto viram apenas um estudante entrar nos seus cursos de Engenharia Civil.
A tendência é transversal a todas as áreas de Engenharia que, de acordo com a Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) abriram 9022 vagas este ano (o mesmo número do ano passado), mas a taxa de ocupação desceu de 62% para os 59%. A Engenharia Civil foi, porém, atingida com maior intensidade. E pelo segundo ano consecutivo, uma vez que no ano passado já se tinha verificado uma quebra da procura.
O impacto negativo desta realidade para o mercado da construção vai sentir-se “dentro de cinco a seis anos”, precisamente quando estes estudantes que agora chegam ao ensino superior estiverem a terminar a sua formação. A previsão é do presidente da Secção Regional do Norte da OE, Fernando Almeida Santos, e é partilhada pelos administradores das empresas de construção ouvidos pelo PÚBLICO.
“Faltarão recursos no nosso país. A partir do momento em que isso acontecer, vai ser preciso recorrer ao mercado internacional”, antecipa António Carlos Rodrigues, da Casais. “Quando o mercado começar a pedir engenheiros, não vamos ter tempo de os formar”, acrescenta José Teixeira, CEO da DST. Em menos de uma década, a empresas “estarão a pagar mais caro pelos seus engenheiros” e os melhores alunos “vão ser disputados” pelas construtoras, defende o mesmo empresário.
“Em termos de rejuvenescimento e renovação desta família profissional, a manutenção desta tendência, a médio prazo, poderá vir a constituir um problema que venha a carecer de medidas direccionadas”, defende também fonte da Direcção Corporativa de Recursos Humanos da Mota-Engil.
A Mota-Engil lembra também a saída de engenheiros civis do país – cerca de 2000 nos últimos três anos –, que é “não apenas uma consequência natural da internacionalização” das empresas nacionais, mas também fruto da falta de oportunidades internas. “É algo que naturalmente tem que ser ponderado e que poderá constituir uma dificuldade no futuro, se se perpetuar demasiadamente no tempo”, acrescenta a mesma fonte.
Entre as construtoras, a única que não alinha por esta perspectiva, partilhada pela Ordem e pela Aiccopn, é a Soares da Costa. “Tomando em consideração a evolução recente e esperada a curto/ médio prazo do mercado de construção civil e infraestruturas, essas expetativas mais negativas são, em nosso entender, justificadas”, afirma fonte da administração.
Na construtora, que é uma das maiores nacionais, não há dúvidas, porém, que a quebra de procura dos cursos superiores de Engenharia Civil terá consequências nefastas: “Pode provocar, também uma saída do pais dos professores. Essa situação poderá levar à perda do atual capital de conhecimento, reduzindo a longo prazo a qualidade do ensino da Engenharia em Portugal, e portanto, também a longo prazo, a qualidade dos profissionais desta área”.
O que justifica que justifica este optimismo quase generalizado num sector que, nos últimos cinco anos, representou metade da quebra do investimento sentida a nível nacional e recuou para níveis de 1980? “Tem havido sinais positivos”, valoriza Reis Campos da Aiccopn, como a redução de 17,8% do número de desempregados e de 12% nas insolvências.
As expectativos do regresso ao investimento nos próximos anos também ajudam a alimentar esta ideia. O Quadro Comunitário 2014-2020 “vai pôr a construção próxima de uma produção normal”, antecipa Fernando Almeida Santos da Região Norte da Ordem de Engenheiros. “Não será ao ritmo dos anos 1990 ou do início deste século, mas haverá trabalho”, garante. O Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas anunciadp pelo governo – e que contempla 53 projetos prioritários e mais de 6 mil milhões de euros de investimentos – também é levado em conta.
Ainda assim, nem a Aiccopn nem a Ordem dos Engenheiros conseguem antecipar as necessidades de contratações de profissionais da área nos próximos cinco a dez anos. “Ao contrário do que acontece na Medicina, por exemplo, em que há um conjunto de indicadores que permitem antecipar as necessidades, na Engenharia não é fácil ter essas previsões”, diz o Bastonário da OE.
Apesar das expectativas de aumento do emprego para os próximos anos que são alimentadas pelos responsáveis do sector, a capacidade de acesso ao mercado de trabalho parece não ter interferido de forma decisiva nas preferências dos estudantes que entraram em Engenharia Civil no início deste ano lectivo. Cruzando os dados do desemprego de cada curso, que são disponibilizados pelo MEC no portal Infocursos, com os resultados das colocações no ensino superior, não se percebe uma relação entre as duas variáveis. Aliás, três dos cursos com menor índice de desemprego (na Universidade do Algarve e nos Politécnicos de Coimbra e Castelo Branco) estão entre os que têm menor número de colocados. Só no caso do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa – que tem o maior número de colocados e a menor taxa de desemprego – parece haver alguma correlação.
Na lista das instituições com maior procura estão as universidades do Porto, Coimbra, Nova de Lisboa e Minho, que têm taxas de desemprego de diplomado em Engenharia Civil superiores à média nacional da área – 8,8%, oito décima mais alta do que a taxa de desemprego entre a generalidade dos diplomados. Para a sua capacidade de atracção parece ter um papel mais relevante o prestígio das instituições em que se inserem do que os dados sobre o acesso ao mercado de trabalho.
Para as instituições de ensino superior o desafio é claro: contrariar a tendência de quebra de procura da Engenharia Civil. Algumas delas vão testando soluções para o fazer. A Universidade do Minho, por exemplo, chegou a acordo com empresas da área como a DST, a Casais, a Ascendi ou a Mota Engil, que financiam 15 bolsas para os melhores alunos do curso, pagando integralmente as suas propinas até ao final da formação. São 250 mil euros de investimento.
“Chegámos junto das empresas e avisámos: vamos deixar de vos dar engenheiros, porque não temos alunos. E eles perceberam que este apoio valia a pena”, conta o director do curso, Jorge Pais. As mesmas construtoras vão também oferecer estágios profissionais remunerados aos diplomados minhotos no final da sua formação. Além disso, a instituição celebrou um protocolo com as autoridades brasileiras que permite aos estudantes formados em Guimarães obter uma dupla titularidade do curso, que lhes permite o exercício da profissão tanto em Portugal como no Brasil.
Para a presidente do Instituto Politécnico do Porto, Rosário Gamboa, a quebra da procura dos cursos de Engenharia Civil não é só um problema da oferta no ensino superior – que até pode ser “algo exagerada”, admite –, já que a maior parte das instituições de ensino superior “tem feito o caminho que devia fazer”, aproximando-se do tecido empresarial e actualizando as formações em função do mercado. “O ensino é bom, caso contrário as empresas estrangeiras não vinham cá buscar engenheiros”, sustenta.
Para esta responsável, o problema está na “representação social da profissão”. O país precisa, por isso, de uma atitude pedagógica e concertada, entre a tutela, o ensino superior e os empresários, para “chamar a atenção para a importância da Engenharia”, defende, de modo a captar novamente o interesse dos jovens. Jorge Pais, da Universidade do Minho, concorda. “O que passa para os jovens e para as famílias são as notícias da quebra da construção em Portugal”. “Agora temos que fazer passar a mensagem contrária”.
(reprodução de artigo Público online, de 14/10/2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
"Novo líder escolhido pelos reitores vai continuar a enfrentar problema do financiamento"
«Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas escolhe nesta terça-feira o sucessor de António Rendas, que deixa o cargo depois de pouco mais de quatro anos.
Nos últimos quatro anos, as universidades tiveram um rosto e uma preocupação. O reitor da Nova de Lisboa, António Rendas, presidiu ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e teve que lidar com os sucessivos cortes no financiamento público do sector.
O desgaste da relação com a tutela chegou a fazê-lo apresentar a demissão, há quase um ano, mas acabou por ser a necessidade de dedicar mais tempo à sua instituição que o levou a abandonar o cargo. Esta terça-feira é escolhido o seu sucessor. O novo líder vai ter, porém, que enfrentar o mesmo tipo de problemas no início do seu mandato.
No dia seguinte à eleição do novo presidente do CRUP é apresentada proposta de Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano. Em Agosto, o Governo comunicou às universidades um corte de 10 milhões de euros nas transferências directas de fundos públicos para os seus orçamentos. Mas as contas das instituições de ensino superior podem sofrer um impacto mais forte resultante das novas regras orçamentais, caso se confirme a notícia de que o novo orçamento coloca fim ao regime de excepção para o ensino superior, que lhe tem permitido ficar de fora das cativações de receitas próprias para os organismos da administração pública.
Se assim for, as universidades vão ter que “congelar” o uso de 15% das suas receitas próprias (como as propinas, as verbas provenientes do aluguer de espaços e o financiamento a projectos de investigação e outros serviços prestados), que nos últimos anos têm sido uma escapatória para combater a contínua redução de transferências do Estado para as instituições – só nos três anos de vigência do memorando de entendimento com a troika, o sector perdeu 260 milhões de euros.
Congelamento das receitas próprias?
Desde o início do século, o peso das receitas próprias praticamente duplicou e representa, em média, 41% dos orçamentos das instituições de ensino superior. Em várias universidades como Minho, Coimbra, Lisboa ou Algarve, estas verbas valem hoje mais de metade das suas fontes de financiamento. Ou seja, se o regime de excepção terminar, as universidades não poderão mexer, sem autorização prévia das Finanças, numa fatia de 6 a 8% dos seus orçamentos.
Se o OE para o próximo ano não trouxer mais surpresas – no ano passado as universidades queixaram-se de um corte “a mais” de 30 milhões de euros, assumido pelo Governo, mas cuja resolução se prolongou por cerca de meio ano, por exemplo – a primeira “batalha” do novo presidente do CRUP deverá ser a do congelamento das receitas próprias.
Nos meses seguintes, o dinheiro vai continuar a ser uma grande preocupação do novo líder dos reitores. O Governo quer implementar uma nova fórmula de financiamento do ensino superior – devendo ter por base parâmetros de qualidade, o número desejado de licenciados e a produção científica, entre outros indicadores – que tem que ser consensualizada com as instituições. A ideia inicial da tutela era que o novo modelo já tivesse sido aplicado ao OE para 2015, mas como a proposta só foi apresentada em Maio, não houve tempo para o fazer.
Até à Primavera, essa fórmula tem que estar definida, para viabilizar a preparação dos orçamentos de 2016 tendo em conta as novas regras. Esta foi a proposta de consequências mais imediatas entre as linhas orientadoras para a reorganização do ensino superior, apresentada pelo governo em Maio, e que continua sem dar passos visíveis.
Outro assunto decisivo para o futuro do sector que terá que ser abordado em breve pela nova liderança do CRUP é a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior. Uma primeira versão do documento foi entregue às instituições no Verão do ano passado, mas o processo sofreu poucos avanços desde então. O reforço da captação de estudantes internacionais para as universidades portuguesas e da sua estratégia de internacionalização, o combate ao abandono dos estudantes no superior e à quebra do número de colocados no concurso nacional de acesso sofrida nos últimos anos serão outros pontos em destaque no “caderno de encargos” do novo presidente do conselho de reitores.
A escolha do sucessor de António Rendas será feita na reunião do plenário de reitores marcada para esta terça-feira. Na votação participam os reitores das 15 universidades que compõem o CRUP – as 13 instituições públicas com existência “física” e a Universidade Aberta, especializada em ensino à distância, bem como a Universidade Católica. O novo presidente assume funções na reunião plenária seguinte, a acontecer em Novembro.
A eleição é feita em duas voltas. Na primeira, todos os reitores são candidatos e, na segunda, a escolha será feita entre os dois mais votados na fase anterior. Atendendo a este sistema, não há candidaturas assumidas entre os reitores e, em teoria, todos têm condições de vir a liderar o CRUP nos próximos três anos. No entanto, desde o momento em que Rendas anunciou a sua demissão, três nomes começaram a ganhar destaque como possíveis sucessores: António Cunha, da Universidade do Minho, Manuel Assunção, da Universidade de Aveiro e João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra, os três reitores há mais tempo em funções.
"Tarefa pesada" em tempo de crise
O líder da mais antiga universidade nacional colocou-se, entretanto, à margem do processo eleitoral, em declarações à agência Lusa. Apesar de reconhecer que "todos os reitores têm de estar disponíveis" para assumir a presidência do CRUP, João Gabriel Silva sublinha que "gerir uma universidade em tempos de crise já é difícil", sendo que ainda ter de presidir ao CRUP acabar por ser uma "tarefa pesada". Além disso, o reitor de Coimbra não está nas "melhores condições" para ocupar o cargo já que o seu mandato termina em Janeiro. Os reitores do Minho e de Aveiro parecem, por isso, os melhores colocados para assumir o cargo e ainda que não o assumam, também não recusam também essa opção.
Já António Rendas deixa o cargo para o qual tinha sido eleito em Fevereiro de 2010, substituindo Seabra Santos, então reitor da Universidade de Coimbra e que tinha sido presidente do CRUP nos três anos anteriores. A demissão foi apresentada com alguma surpresa, no final da última reunião do CRUP, que decorreu no final do mês passado, tendo invocado a necessidade de se dedicar mais à sua instituição, a Universidade Nova de Lisboa (UNL), para deixar o lugar.
(reprodução de notícia Público online, de 13/10/2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
domingo, 12 de outubro de 2014
"Sei que os campos imaginam as suas próprias rosas"
"Sei que os campos imaginam as suas próprias rosas. As pessoas imaginam os seus próprios campos de rosas. E às vezes estou na frente dos campos como se morresse."
H. Helder
"Se querem ser ´animais`, com ou sem aspas, então sejam. Boa sorte."
Artigo de opinião jornal Público
Carta Aberta aos Caloiros:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/carta-aberta-aos-caloiros-1672584
Carta Aberta aos Caloiros:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/carta-aberta-aos-caloiros-1672584
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
"Sindicato do Ensino Superior contraria afirmações do ministro"
«Um balanço do SNESup para responder à entrevista que o ministro da tutela deu na quinta-feira à RTP, na qual defendeu que as universidades estão a funcionar melhor, apesar dos cortes orçamentais a que foram sujeitas nos últimos anos
O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) negou hoje que as universidades funcionem atualmente melhor e garantiu que, ao contrário, houve uma degradação das condições no ensino universitário e de quem trabalha no setor.
Nos últimos anos o Ensino Superior perdeu 5% dos docentes e saíram investigadores e pessoal qualificado, diz o sindicato, acrescentando que muitos professores foram obrigados a dar mais aulas além das cargas máximas, que houve falhas na manutenção de equipamentos e instalações, e que foram adiados investimentos e foi impossível comprar bens necessários para o ensino e investigação.
Um balanço do SNESup para responder à entrevista que o ministro da tutela deu na quinta-feira à RTP, na qual defendeu que as universidades estão a funcionar melhor, apesar dos cortes orçamentais a que foram sujeitas nos últimos anos.
António Vicente, presidente do sindicato, nega, e diz que onde o ministro refere “eficiência” compreende-se “instabilidade e cortes profundos, com efeitos bastante negativos em todo o sistema de Ensino Superior”.
Em comunicado o sindicato também diz que as declarações do ministro podem induzir em erro quando Nuno Crato “afirmou que a redução das transferências para as Universidades se verificaram a partir de 2009 (anterior Governo), não abordando a questão do financiamento para o Ensino Superior como um todo”.
É que, acrescenta-se no documento, os dados oficiais revelam “uma ampla redução do financiamento” a partir de 2011 (Governo atual).
“Os dados da Direção Geral do Orçamento e do Ministério das Finanças revelam que entre 2008 e 2010 houve um aumento das verbas para o Ensino Superior em 15%” e que “de 2011 para 2014 há uma queda de 31% nas verbas destinadas para o sector”, garante o sindicato.
No comunicado o SNESup diz renovar o convite para se reunir com o ministro da Educação, para estudar formas de inverter a situação.
Na entrevista à RTP o ministro da Educação e Ciência defendeu que o corte de até 1,5% previsto para o Orçamento do Estado de 2015 é um sinal de que as quebras de financiamento a que as instituições de ensino superior públicas têm sido sujeitas já estão a estabilizar, sublinhando que não podem continuar ao mesmo ritmo do que tem vindo a acontecer.»
(reprodução de notícia Jornal i online, de 12 Set 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
"Morreu antigo reitor da Universidade de Coimbra Fernando Rebelo"
«O catedrático jubilado de Geografia e antigo reitor da Universidade de Coimbra Fernando Rebelo, de 71 anos, morreu hoje em Coimbra, revelou um docente da instituição.
Fernando Rebelo morreu na manhã de hoje nos Hospitais da Universidade de Coimbra, adianta numa nota enviada à agência Lusa o também professor daquela universidade José d'Encarnação.
Natural de Espinho, onde nasceu em 1943, Fernando Rebelo foi reitor da Universidade de Coimbra entre 1998 e 2002, depois de ter desempenhado as funções de vice-reitor durante dez anos (1986-1996), sendo reitor Rui Alarcão.
Embora a sua especialidade fosse geografia física, Fernando Rebelo distinguiu-se também noutras áreas, como as da geografia humana e regional, climatologia, riscos naturais e história da geografia física em Portugal, sobre as quais deixou múltiplos trabalhos publicados.
Fernando Rebelo desempenhou, entre outros, os cargos de diretor do Instituto de Estudos Geográficos, dos Cadernos de Geografia e da "Territorium", revista da Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança.»
(reprodução de notícia Diário de Notícias online, de 2014-10-09)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
"Marcar a sala de um turno numa das pontas do ´campus` e a sala para o turno seguinte na outra ponta do mesmíssimo ´campus`"
O deslocamento do aparelho
(título de mensagem, datada de 08 de outubro de 2014, disponível em Empreender)
(título de mensagem, datada de 08 de outubro de 2014, disponível em Empreender)
Horizonte sem estímulo ou recompensa
"Salva-me, Senhor, do horizonte
sem estímulo ou recompensa
onde o amor equivale à ofensa".
C. Meireles
"Foi uma noite surrealista em que Braga se elevou acima das nuvens, o que ao menos já é uma melhoria"
(título de mensagem, datada de terça-feira, 7 de outubro de 2014, disponível em O Campus e a Cidade)
terça-feira, 7 de outubro de 2014
"UNorte.pt"
«[...]
O Conselho apreciou o documento “Acordo de Consórcio das Universidades do Norte )”, apresentado pelo Reitor, tendo-o, maioritariamente, acolhido em termos favoráveis e propondo-se a acompanhar a sua aplicação em concreto.
[...]»
(excerto de Nota Informativa do Conselho Geral | Reunião de 6 de outubro de 2014)
Comentário: "Eu fui a única que não dei parecer favorável ao documento do consórcio. Podem divulgar no sítio.
Abraço."
Clara Costa Oliveira
"Nota Informativa do Conselho Geral | Reunião de 6 de outubro de 2014"
«Reuniu no dia 6 de outubro, pelas 9h30, na Sala de Reuniões da Reitoria, no Largo do Paço, o Conselho Geral da Universidade do Minho. Constavam da Ordem de Trabalhos:
- Assuntos de iniciativa do Conselho Geral
- Assuntos de iniciativa do Reitor
Assuntos de iniciativa do Conselho Geral
Antes de iniciar a sessão, foi conferida posse, pelo Presidente do Conselho, à Professora Maria Clara Faria Costa Oliveira.
Em relação aos assuntos de iniciativa do Conselho Geral, foram prestadas diversas informações pelo Presidente do Órgão. De seguida, procedeu-se à aprovação da Ata número 3/2014, relativa à reunião plenária de 14 de julho, sendo esta aprovada por unanimidade.
Foi alvo de apreciação, enquadrado no respetivo ponto, o Memorando apresentado pela Comissão Especializada para a Investigação, Ensino Qualidade e Avaliação do Conselho Geral, sobre a criação/reestruturação de subunidades orgânicas.
Sobre o processo de eleição do Provedor do Estudante, o Conselho, face aos argumentos previamente discutidos e avaliados, considerou estarem reunidas as condições para proceder à abertura dos procedimentos formais e informar a Comunidade Académica.
Foram tomadas as seguintes deliberações formais:
- Aprovada, por unanimidade, a criação do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território(GEGOT-UMinho), submetida pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho;
- Aprovada, por unanimidade, a criação do Centro de Investigação em Ciências Políticas (CICP), resultante da fusão do Núcleo de Investigação em Ciência Política e Relações Internacionais (NICPRI) e do Núcleo de Estudos em Administração e Políticas (NEAPP), submetida pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho;
- Aprovada, por maioria, a criação do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA-UMinho), submetida pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho;
- Aprovada, por maioria, a criação do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS-UMinho), submetida pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.
Assuntos de iniciativa do Reitor
Neste ponto da agenda, o Reitor disponibilizou diversas informações relevantes sobre a Universidade do Minho e o enquadramento do Ensino Superior, nomeadamente: o atual quadro orçamental e o orçamento retificativo recentemente aprovado pala Assembleia da República; as perspetivas orçamentais para 2015; a Ação Social Escolar; o processo de avaliação em curso das Unidades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e a internacionalização do ensino superior português.
Ilustrou, ainda, os resultados do concurso nacional de acesso (primeira e segunda fases).
O Conselho apreciou o documento “Acordo de Consórcio das Universidades do Norte (UNorte.pt)”, apresentado pelo Reitor, tendo-o, maioritariamente, acolhido em termos favoráveis e propondo-se a acompanhar a sua aplicação em concreto.
O Reitor apresentou a proposta do Plano de Investimentos da UMinho.
O Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho,
Álvaro Laborinho Lúcio»
(reprodução de mensagem entretanto distribuída universalmente na rede eletrónica da UMinho)
domingo, 5 de outubro de 2014
Representantes do Movimento ´Novos Desafios, Novos Rumos` no CG da UMinho a partir de 6 Out. 2014
Rui Ramos (Escola de Engenharia - rramos@civil.uminho.pt)
Clara Costa Oliveira (Instituto de Educação - claracol@ie.uminho.pt)
Clara Costa Oliveira (Instituto de Educação - claracol@ie.uminho.pt)
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
"Conselho Geral da UMinho reúne na segunda-feira"
«O Conselho Geral da Universidade do Minho reúne na próxima segunda-feira, 6 de outubro, pelas 09h30, na Sala de Reuniões, no Largo do Paço, em Braga. Antes da sessão será investida como membro deste órgão a Professora ClaraOliveira, do Departamento de Teoria da Educação e Educação Artística e Física, do Instituto de Educação da UMinho, substituindo o Professor José António Cadima Ribeiro, que renunciou ao mandato e foi aceite o seu pedido na última reunião do Conselho Geral, realizada a 14 de julho de 2014.
A reunião deste órgão colegial máximo de governo e gestão estratégica da instituição tem em agenda temas como o processo de eleição do Provedor do Estudante, a marcação de uma reunião do Conselho Geral aberta ao público, os investimentos infraestruturais e os contextos e desenvolvimentos no ensino superior, entre outros assuntos.
Saudações académicas,
Corália
P.S.: A Convocatória da reunião encontra-se disponível em www.conselhogeral.uminho.pt
Corália Barbosa
________________________________
Secretariado do Conselho Geral
Universidade do Minho
Tel.: 253 601104
Fax: 253 601119
e-mail: sec@conselhogeral.uminho.pt»
(reprodução de mensagem proveniente da entidade identificada e com distribuição universal na rede da UMinho que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico)
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
"Lisboa é a nova companhia do Minho na lista das melhores universidades do mundo"
«Porto deixou de ter lugar entre as 400 primeiras do ranking da revista britânica Times Higher Education. Instituições asiáticas ganham preponderância a nível global.
Portugal mantém duas representantes entre as melhores universidades do mundo no ranking da revista britânica Times Higher Education (THE), que é publicado nesta quarta-feira. A Universidade do Minho continua a ter um lugar entre as 400 melhores pelo terceiro ano consecutivo, tendo agora a companhia da Universidade de Lisboa no último segmento do ranking. A instituição lisboeta ocupa o lugar que, no ano passado, pertencia à Universidade do Porto.
Apesar de ter sofrido uma redução no número de representantes nos últimos anos nesta lista, uma das mais reputadas a nível internacional, o sistema universitário português consegue um resultado positivo, tendo em conta a quebra na performance das instituições europeias e a crescente ascensão das universidades asiáticas. Se, há três anos, Portugal tinha quatro universidades entre as 400 melhores do mundo para a THE (Aveiro, Porto, Coimbra e Nova de Lisboa), às quais, no ano seguinte, se juntou a Universidade do Minho (UM), o contingente nacional reduziu-se, já no ano passado, a apenas dois representantes (Minho e Porto).
Agora, a UM mantém a sua posição na lista, aparecendo entre os lugares 351 e 400, o último segmento deste ranking internacional. Em Abril, esta instituição também tinha passado a ser a melhor representante nacional entre as 100 melhores instituições de ensino superior com menos 50 anos, também publicado pela THE. Para o reitor da UM, António Cunha este resultado é “revelador do trabalho da universidade, que tem vindo a afirmar-se e a ser reconhecida internacionalmente”.
Além da UM, no ranking global, publicado esta quarta-feira, passa também a estar representada a Universidade de Lisboa (UL), que ocupa as mesmas posições da tabela. Este resultado reflecte, desde logo, o ganho de escala da instituição, decorrente da fusão entre as universidades Clássica e Técnica de Lisboa, oficializada no início do último ano lectivo. “O resultado estará certamente relacionado com esse efeito de massa”, reconhece o vice-reitor Rogério Gaspar, acrescentando uma outra explicação: “a qualidade dos trabalhos publicados” pelos investigadores da instituição. Este é, por isso, um resultado “muito significativo”, que “sublinha a importância” da UL no tecido universitário internacional, disse ao PÚBLICO.
O editor do THE, Phil Baty, considera “encorajador” que Portugal tenha mantido a sua representação na lista, “especialmente tendo em conta a concorrência de nações emergentes da Ásia Oriental”, sublinha. No entanto, adverte que “há alguma preocupação de que o país é representado apenas na extremidade inferior da tabela". O reitor da Universidade do Minho concorda com esta ideia: “Pela qualidade das suas universidades, Portugal teria obrigação de ter mais algumas instituições no top-400 e mesmo algumas entre as 200 melhores”. A explicação para o facto de isto não acontecer está, para António Cunha, nos “erros dos últimos anos”, designadamente o desinvestimento contínuo no sector.
Em termos globais, o California Institute of Technology mantém a liderança do ranking THE pelo quarto ano consecutivo. As universidades de Harvard e Oxford que, há um ano, partilhavam o segundo lugar, estão agora separadas: a norte-americana mantém a mesma posição e a britânica desce ao último posto do pódio. Nos restantes dez primeiros lugares estão as principais universidades de Estados Unidos e Reino Unido, como Stanford, Cambridge, MIT, Princeton ou Berkley.
No entanto, a THE sublinha, na nota de divulgação dos resultados, as “provas preocupantes de declínio na América do Norte, com perdas significativas, tanto para os EUA e Canadá”, na lista deste ano. Também o Reino Unido perde três representantes no top 200, ao passo que o poder se concentra cada vez mais no Sudeste Asiático. A Ásia tem agora 24 universidades no top 200, das quais seis estão no top 50. A Universidade de Tóquio (23ª) é a sua melhor representante.
Esta é a 11ª edição do ranking THE, feito em parceria com a Thomson Reuters. Esta é a lista de universidades mais abrangente, com 13 indicadores de desempenho, que avaliam a investigação, transferência de conhecimento, o ambiente de ensino e a percepção da reputação das instituições pelos seus pares.
(reprodução de notícia Público online, de 01/10/2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
"Universidades asiáticas não param de conquistar lugares no ranking mundial da Times Higher Education"
Notícia jornal Expresso
Lisboa entra no top das 400 melhores universidades do mundo, Minho mantém-se, Porto sai:
http://expresso.sapo.pt/lisboa-entra-no-top-das-400-melhores-universidades-do-mundo-minho-mantem-se-porto-sai=f891782
Lisboa entra no top das 400 melhores universidades do mundo, Minho mantém-se, Porto sai:
http://expresso.sapo.pt/lisboa-entra-no-top-das-400-melhores-universidades-do-mundo-minho-mantem-se-porto-sai=f891782
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