«Os resultados da primeira fase de candidaturas, disponibilizados pela Direcção Geral do Ensino Superior (DGES), desde o passado dia 9, mostram que a há uma redução no número de candidatos e de colocados no ensino superior face ao ano passado.
Nas universidades públicas portuguesas foram preenchidas 91,5% das vagas, que corresponde a um total de 27.226 novos estudantes, sendo que existiam 29.776 lugares disponíveis.
Se às universidades públicas juntarmos os dados dos Institutos Politécnicos públicos falamos de 40.415 colocados, o número mais baixo desde 2007, facto que se deve também ao decréscimo de candidaturas.
Para além da diminuição de vagas em cursos com maior número de alunos (que o Ministério da Educação justifica tendo em conta o número de vagas sobrantes e de candidatos em 2011) é também apontada como provável explicação destes resultados a reprovação a disciplinas do 12.º ano, uma vez que este ano lectivo os alunos tiveram que realizar todos os exames nacionais na 1.ª fase.
Assim, as médias negativas nas quatro provas mais concorridas, bem como o aumento das taxas de reprovação em sete das 25 disciplinas em exame obrigaram muitos alunos a concorrer à 2.ª fase de exames, e consequentemente prevê-se que a 2.ª e 3.ª fases de candidatura ao ensino superior possam alterar os dados actualmente apresentados. Entre hoje e 21 de Setembro estará aberta a 2.ª fase de candidatura, e a 27 do mesmo mês serão publicados os resultados.
Em geral, também as médias dos cursos sofreram um decréscimo.
Universidade do Minho recebe 2734 novos alunos
Na Universidade do Minho, das 2734 vagas, menos 40 do que em 2011, 2424 foram ocupadas na 1.ª fase de acesso ao ensino superior.
Medicina foi o curso com média mais elevada. O último aluno foi admitido com 18,25 valores.
Seguiram-se os cursos de Engenharia Biomédica, com 17,26 valores, e Bioquímica, com 15,98 valores.
Direito e Ciências da Comunicação admitiram alunos com média superior a 15,86 valores.
Com médias de acesso acima dos 15 valores encontramos ainda: Engenharia e Gestão Industrial (15,74), Direito em regime pós-laboral (15,16), Economia (15,16) e Engenharia Mecânica (15,12) .
Na Universidade do Minho as médias de cursos, na generalidade, seguiram a tendência nacional, e baixaram.
Engenharia Civil ficou com 56 vagas
Tal como noutras universidades e institutos politécnicos , Engenharia Civil, uma área habitualmente muito procurada pelos estudantes, está este ano entre os cursos com maior número de vagas para as restantes fases de acesso, das 100 vagas 56 ainda se encontram disponíveis. Há quem considere que a quebra na construção civil, e consequentemente a menor probabilidade de emprego possa justificar este crescente número de vagas.
Na academia minhota também Engenharia Têxtil (Pós-Laboral) conta com ainda 30 das 35 vagas disponíveis.
Na generalidade este ano, na 1.ª fase, só cerca de 54% dos alunos conseguiu entrar na sua primeira opção, mostrando uma quebra em relação ao ano passado.
Este ano candidataram-se menos 15.558 alunos, e a diferença de colocados aproxima-se dos 1830.
Dos 57 cursos da academia 17 ainda disponibilizam um total de 310 vagas para as 2.ª e 3.ª fases.»
(reprodução de notícia CORREIO DO MINHO online, de 10 de Setembro de 2012)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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