Da análise do plano de Actividades fico preocupada com o seguinte:
1- aumento da oferta educativa, aumento de alunos, nomeadamente em pós-graduação e o regime pós-laboral : e os recursos necessários? No caso particular de algumas Escolas, temos mestrados com elevada procura (40 alunos), horário pós-laboral, os mesmos docentes e sem qualquer apoio financeiro aos mestrados. Além disso, verificamos um desinvestimento nas bases bibliográficas da área. Como cativar e aumentar o nº de alunos? Os alunos querem ter espaço para reunirem e estudarem - onde estão esses espaços? Os alunso querem aceder à UM ao fim de semana, com realce para o sábado á tarde - onde está a biblioteca disponível? Leccionar na pós-graduação não implica apenas aulas. E as orientações? Gostaria de saber qual o nível de sucesso dos cursos, em termos de produção de mestres, principalmente nos mestrados não integrados.
2- aumento da carga lectiva para os docentes é o que se lê nas entrelinhas do aumento da oferta educativa. E então a investigação? Que condições teremos nós de desenvolver projectos de investigação? Cada avaliação que passa a FCT aponta sempre como factor negativo a carga lectiva dos docentes. Assim, há ameaça de não financiamento dos centros de investigação. Como resistir, quando a UM não financia os CI? Afinal como nos queremos assumir? Como uma universidade de investigação e/ou de ensino? É necessário uma clarificação desta missão em termos operacionais.
3- acho interessante que um vector de acção seja a implementação do DUC (dossiê de UC) [AV 2.7]. Mas, afinal, não estava já isso implementado? É que eu faço todos os anos o DUC e agora questiono-me para quê? A UM enche-nos de carga de papéis a preencher para nada?
4- Do novo ECDU deriva a necessidade de elaboração de regulamento para avaliação do docente. Provavelmente este factor não é da responsabilidade integral da UM. Mas questiono, para concurso de prof. associado o critério predilecto de avaliação é a investigação produzida, não dando o devido valor da parte lectiva do docente, como seja a sua avaliação enquanto docente, do número de orientações, etc. Como será pensado o regulamento de avaliação dos docentes? Muitos de nós não passaremos de prof. auxiliares dada a inexistência de vagas mas, se o regulamento que vier a ser elaborado e aprovado nos avaliar positivamente, a que recompensa podemos aspirar? Uma palmadinha nas costas? Não chega!
NDNR(FAB)
1- aumento da oferta educativa, aumento de alunos, nomeadamente em pós-graduação e o regime pós-laboral : e os recursos necessários? No caso particular de algumas Escolas, temos mestrados com elevada procura (40 alunos), horário pós-laboral, os mesmos docentes e sem qualquer apoio financeiro aos mestrados. Além disso, verificamos um desinvestimento nas bases bibliográficas da área. Como cativar e aumentar o nº de alunos? Os alunos querem ter espaço para reunirem e estudarem - onde estão esses espaços? Os alunso querem aceder à UM ao fim de semana, com realce para o sábado á tarde - onde está a biblioteca disponível? Leccionar na pós-graduação não implica apenas aulas. E as orientações? Gostaria de saber qual o nível de sucesso dos cursos, em termos de produção de mestres, principalmente nos mestrados não integrados.
2- aumento da carga lectiva para os docentes é o que se lê nas entrelinhas do aumento da oferta educativa. E então a investigação? Que condições teremos nós de desenvolver projectos de investigação? Cada avaliação que passa a FCT aponta sempre como factor negativo a carga lectiva dos docentes. Assim, há ameaça de não financiamento dos centros de investigação. Como resistir, quando a UM não financia os CI? Afinal como nos queremos assumir? Como uma universidade de investigação e/ou de ensino? É necessário uma clarificação desta missão em termos operacionais.
3- acho interessante que um vector de acção seja a implementação do DUC (dossiê de UC) [AV 2.7]. Mas, afinal, não estava já isso implementado? É que eu faço todos os anos o DUC e agora questiono-me para quê? A UM enche-nos de carga de papéis a preencher para nada?
4- Do novo ECDU deriva a necessidade de elaboração de regulamento para avaliação do docente. Provavelmente este factor não é da responsabilidade integral da UM. Mas questiono, para concurso de prof. associado o critério predilecto de avaliação é a investigação produzida, não dando o devido valor da parte lectiva do docente, como seja a sua avaliação enquanto docente, do número de orientações, etc. Como será pensado o regulamento de avaliação dos docentes? Muitos de nós não passaremos de prof. auxiliares dada a inexistência de vagas mas, se o regulamento que vier a ser elaborado e aprovado nos avaliar positivamente, a que recompensa podemos aspirar? Uma palmadinha nas costas? Não chega!
NDNR(FAB)
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