Já me referi a um dos temas em destaque na passada reunião de 25 de Janeiro pp.: o direito à informação por parte da Academia do que se vai passando no CG e a vontade reiterada de alguns dos membros do órgão da manter na ignorância, sob pretexto mais ou menos assumido de reserva. Alguns interpretarão esta como sendo a reserva de quem acha que não tem que justificar decisões nem prestar contas a ninguém. Felizmente, também há quem considere que, em princípio, toda a informação deve ser de acesso livre, e quem tenha feito presente que, nos dias que correm, “a Administração Pública pauta a sua actividade pelo princípio da transparência e da publicidade”. Vamos ver como, na prática, este “dilema” se resolve, porque é exactamente a prática que está a deixar o Conselho a perder na cumplicidade que tem que manter com a academia, antes da cultivar com o reitor.
Estando na agenda o plano e orçamento dos SASUM, para muitos, “o parente rico da Instituição” (que nos últimos anos se sugeriu crescentemente pobre), seria surpreendente que o tratamento do tema fugisse a polémicas, tanto mais que o texto de suporte se apresentava pleno de retórica. Se houve quem se considerou com muitas dificuldades em aceitar o documento como aquele se apresentava, por outro lado, houve os que não quiseram ter quaisquer dúvidas sobre a bondade do dito e os princípios que têm inspirado a actuação dos seus dirigentes, mesmo quando as propostas de contratação que se avançam para 2010 são quase só de técnicos superiores. Porventura, importa colmatar carências de pessoal nos bares e cantina. A votação fez lembrar a da eleição do reitor, com os membros externos muito solidários com o embaraço em que o reitor ficaria se visse adiada por umas semanas a aprovação do orçamento para este ano dos Serviços de Acção Social.
Talvez o referido orçamento e plano merecessem mesmo ir de BUTE, talvez… mas como é do parente rico que estamos a falar, tem que compreender-se que acabasse por ir de Ferrari, embora já algo maltratado em razão da fraca perícia do condutor.
Estando na agenda o plano e orçamento dos SASUM, para muitos, “o parente rico da Instituição” (que nos últimos anos se sugeriu crescentemente pobre), seria surpreendente que o tratamento do tema fugisse a polémicas, tanto mais que o texto de suporte se apresentava pleno de retórica. Se houve quem se considerou com muitas dificuldades em aceitar o documento como aquele se apresentava, por outro lado, houve os que não quiseram ter quaisquer dúvidas sobre a bondade do dito e os princípios que têm inspirado a actuação dos seus dirigentes, mesmo quando as propostas de contratação que se avançam para 2010 são quase só de técnicos superiores. Porventura, importa colmatar carências de pessoal nos bares e cantina. A votação fez lembrar a da eleição do reitor, com os membros externos muito solidários com o embaraço em que o reitor ficaria se visse adiada por umas semanas a aprovação do orçamento para este ano dos Serviços de Acção Social.
Talvez o referido orçamento e plano merecessem mesmo ir de BUTE, talvez… mas como é do parente rico que estamos a falar, tem que compreender-se que acabasse por ir de Ferrari, embora já algo maltratado em razão da fraca perícia do condutor.
J. Cadima Ribeiro