terça-feira, 19 de maio de 2009

Prestação de contas (7)

Decorreu hoje a 5ª reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho (CG), a primeira com os elementos externos que tomaram, hoje mesmo, posse perante os membros eleitos. Procedeu-se à eleição do Presidente do Conselho Geral (Eng.º Luís Braga da Cruz), que passou de imediato a dirigir os trabalhos. Abordaram-se aspectos do regimento e agendou-se a próxima reunião para o dia 22 de Junho. Houve de seguida uma apresentação pública do CG agora com a presença do Reitor. Não me demoro mais em informações, pois elas devem ser dadas pelos serviços do próprio órgão, ainda que se esteja numa fase de resolver problemas que resultam da novidade que ele representa na estrutura da Universidade.
No que me diz respeito, a preocupação maior que tenho é a de que o CG comece, desde já, a trabalhar e a tratar dos problemas da nossa Universidade. É natural que assim suceda, pois os membros eleitos conhecem bem as preocupações dos seus representados sobre a situação da UM, incluindo a alegada falta de dinheiro para pagamento ao pessoal em funções.
O Conselho Geral tem a obrigação de obter uma informação completa e assim devidamente pormenorizada sobre a vida da UM nos seus diversos aspectos. Continua a dizer-se que não há um plano de actividades nem um orçamento devidamente elaborados para o ano em curso. Ora isso tem de ser devidamente esclarecido, pois não parece que tal seja possível. E, aliás, considero meu dever solicitar exactamente o plano de actividades e o orçamento da UM de 2009 para preparar a próxima reunião do CG na qual este e outros assuntos serão certamente debatidos.
É isto o que, de forma resumida, se me oferece dizer, hoje, aos colegas que represento.

António Cândido de Oliveira

2 comentários:

  1. Caro Prof. Cândido de Oliveira,

    felicito-o pela "prestação de contas". Se outros membros do CG lhe seguissem o exemplo, como, aliás, prometeram, não dúvido que o CG ganharia uma maior vitalidade, algo de que irá necessitar.

    Sendo evidente que pelos canais oficiais parece impossivel aceder a alguma informação menos asséptica e institucional, gostava de aproveitar a oportunidade para sugerir que tornasse públicos os resultados das primeiras deliberações (e.g., eleição do presidente do órgão) e se essas votações foram secretas ou não.

    ResponderEliminar
  2. Caro A. Cândido de Oliveira,
    Aproveitando "a boleia" da questão colocada acima, seria interessante perceber porque é que faltaram à tomada de posse 3 dos 6 elementos externos, pese o tempo de preparação do evento. Obviamente, isso reforça a dúvida sobre a "boa escolha" feita. Não sei se estás em condições de adiantar algo sobre a matéria.
    Adicionalmente, e no mesmo sentido do que observa o colega Vasco Eiriz, é interessante constar que, desta vez, nem uma acta "asséptica" foi disponibilizada, ainda. É para ser assim doravante?
    Agradeço a atenção.
    Um abraço,

    ResponderEliminar