«Cerca de 80 docentes de vários grupos profissionais da Universidade do Minho manifestaram-se ontem contra a revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (EDCU) que, segundo os responsáveis, promete aumentar a precariedade na maioria das categorias profissionais.
O descontentamento entre a classe docente da academia minhota é, desde há muito, “latente”, mas a situação tem vindo, segundo o docente José Precioso, a agravar-se.
De acordo com o professor, várias medidas têm contribuído para desmotivar estes profissionais, a começar, pelas aplicadas à função pública, nomeadamente, o congelamento dos ordenados, dos escalões e das carreiras. “Estivemos quatro anos no frigorífico e as pessoas estão fartas de estar congeladas”, refere José Precioso.
Perante o cenário, o docente da UM referiu que o espectável era que o governo optasse por melhorar a situação, ou seja, “desbloqueasse os escalões, a abrisse mais vagas e diminuísse a precariedade das condições de trabalho para leitores, assistentes e professores auxiliares”.
Mas, a situação parece agravar-se, segundo os docentes, com a revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU) proposta pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“Com esta revisão do estatuto, toda a situação agravou-se. Todas as nossas expectativas foram defraudadas”, diz José Precioso, apresentando como exemplo o caso dos professores auxiliares, que em vez da designada nomeação definitiva — situação que ocorria ao fim de cinco anos após o doutoramento e que conferia estabilidade à carreira — será aplicado, à luz deste novo estatuto, um contrato por tempo indeterminado, facto que “se houver algum problema, a pessoa pode passar ao quadro de mobilidade e deste pode ir para o desemprego, o que, na nossa opinião, é simplesmente obsceno”.
Ainda segundo José Precioso, mais de metade dos docentes da Universidade do Minho são atingidos pela precariedade labora em vários aspectos.
Primeira acção
Apesar do descontentamento ser notório há já alguns anos, só agora os docentes da UM decidiram levar a cabo uma acção de protesto formal que se consubstanciou na primeira manifestação protagonizada por professores da academia minhota. Depois deste protesto, os docentes querem agora reunir com os deputados eleitos pelo distrito com assento na Assembleia da República.»
O descontentamento entre a classe docente da academia minhota é, desde há muito, “latente”, mas a situação tem vindo, segundo o docente José Precioso, a agravar-se.
De acordo com o professor, várias medidas têm contribuído para desmotivar estes profissionais, a começar, pelas aplicadas à função pública, nomeadamente, o congelamento dos ordenados, dos escalões e das carreiras. “Estivemos quatro anos no frigorífico e as pessoas estão fartas de estar congeladas”, refere José Precioso.
Perante o cenário, o docente da UM referiu que o espectável era que o governo optasse por melhorar a situação, ou seja, “desbloqueasse os escalões, a abrisse mais vagas e diminuísse a precariedade das condições de trabalho para leitores, assistentes e professores auxiliares”.
Mas, a situação parece agravar-se, segundo os docentes, com a revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU) proposta pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“Com esta revisão do estatuto, toda a situação agravou-se. Todas as nossas expectativas foram defraudadas”, diz José Precioso, apresentando como exemplo o caso dos professores auxiliares, que em vez da designada nomeação definitiva — situação que ocorria ao fim de cinco anos após o doutoramento e que conferia estabilidade à carreira — será aplicado, à luz deste novo estatuto, um contrato por tempo indeterminado, facto que “se houver algum problema, a pessoa pode passar ao quadro de mobilidade e deste pode ir para o desemprego, o que, na nossa opinião, é simplesmente obsceno”.
Ainda segundo José Precioso, mais de metade dos docentes da Universidade do Minho são atingidos pela precariedade labora em vários aspectos.
Primeira acção
Apesar do descontentamento ser notório há já alguns anos, só agora os docentes da UM decidiram levar a cabo uma acção de protesto formal que se consubstanciou na primeira manifestação protagonizada por professores da academia minhota. Depois deste protesto, os docentes querem agora reunir com os deputados eleitos pelo distrito com assento na Assembleia da República.»
(reprodução integral de Notícia Correio do Minho de 09/05/13:
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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