domingo, 26 de janeiro de 2014

"Praxe amedronta docentes da Universidade do Minho"

«Professor de Psicologia enviou e-mail a toda universidade em que se queixa de ter sido humilhado quando tentou intervir numa praxe que considerou abusiva. Presidente da Associação Académica diz querer caso apurado
"Sabes o que é o caralho?" Foi a pergunta que António Rui da Silva Gomes, professor auxiliar do departamento de Psicologia Aplicada da escola de Psicologia da Universidade do Minho (UM), diz ter ouvido de um "praxador" quando na tarde de quinta-feira advertiu os membros de uma praxe de que o que estavam a fazer "não tinha graça e não era permitido na Universidade."
Em resultado, conta num mail anteontem enviado a toda a Universidade, "passei eu a ser o objeto da praxe questionando-me agora a mim o aluno se sabia o que era o que descrevi acima. Fiquei estupefacto com a situação e dirigi-me a ele perguntando-lhe se tinha confiança comigo para me falar daquele modo; ao aproximar-me fui abordado fisicamente por outro aluno, que me agarrou (imagino que a pensar se iria agredir o seu colega, coisa que obviamente não era minha intenção)." Enquanto estava manietado, a pergunta referida ter-lhe-á sido endereçada mais algumas vezes

(reprodução de notícia DIÁRIO DE NOTÍCIAS online, de 25 de Janeiro de 2014, por Fernanda Câncio)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

Comentário: a muitos de nós, o que nos amedronta é a conivência, mais ou menos explicita, da reitoria da UMinho com este estado de coisas; alguns dirão: já foi pior, isto é, já tivemos reitorias que incentivavam as praxes, nos campi e fora deles. Tal não serve de desculpa para a inação. 

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