segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Plano de Ação para o Quadriénio 2013-17: declaração de voto

No quadro da discussão e votação do “Plano de Ação para o Quadriénio 2013-17”, em sede de reunião do Conselho Geral (CG) da Universidade do Minho realizada nesta data, 27 de Janeiro de 2017, os signatários declaram que se abstiveram na votação do documento pela seguinte razão:
- porque, embora concordando com vários dos vetores programáticos, consideram que a dimensão estratégica do documento está condicionado por um conjunto de pressupostos que entendemos estarem errados, salientando-se a dicotomia entre os constrangimentos exógenos identificados e a capacidade de crescimento para as múltiplas dimensões identificadas no documento.
Sublinham-se de seguida alguns daqueles que consideramos ser os aspetos mais críticos da proposta de “Plano de Ação para o Quadriénio 2013-17”:
- o documento apresenta uma meta para o número total de alunos, entendida na sua dimensão estratégica como estruturante, que assume um crescimento contrário ao que previsivelmente irá ocorrer, mesmo considerando o potencial aberto recentemente para captar alunos estrangeiros para 1ºciclo ou mestrado integrado, uma vez que é notório o processo de diminuição do número de candidatos ao Ensino Superior em Portugal olhando para os indicadores demográficos;
- o documento aborda o tema da internacionalização na investigação focando predominantemente os resultados na produção cientifica, não clarificando as múltiplas dimensões envolvidas nesta matéria;
- a sustentabilidade preconizada apresenta uma medida transversal de fundraising, através da criação de uma estrutura profissional criada para o efeito que o próprio Plano não identifica de que forma se materializará a nível das UOEI, nas quais esta medida deveria ter impacto direto;
- como em todas as propostas de implementação de um Plano, é identificado um processo de monitorização; no entanto, a sua definição é muito limitada e não fica percetível o processo de retorno dos resultados anuais face à pertinência de vir a ser necessário identificar reorientações (estratégicas).

Braga, 27 de Janeiro de 2017

Os signatários, membros do Conselho Geral da UMinho

J. Cadima Ribeiro                                                                           
Rui Ramos

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