«O professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade do Minho, Nélson Lima, recebe amanhã o grau de doutor ‘honoris causa’ (grau atribuído a quem se distingue a nível académico) da Universidade Federal de Pernambuco, no Brasil.
A cerimónia decorre a partir das 15.00 horas locais na cidade de Recife, e conta com a presença de representantes de universidades brasileiras e de serviços diplomáticos de Portugal, Brasil e Chile.
A universidade brasileira justifica a distinção com o facto de Nélson Lima ter prestado “contributos notáveis para os recursos biológicos do Brasil” e tido uma colaboração dedicada com os cientistas do estado de Pernambuco, nomeadamente no desenvolvimento da micologia e da preservação dos recursos genéticos fúngicos, na formação avançada de recursos humanos na área da biodiversidade e das aplicações tecnológicas de fungos filamentosos, além do apoio à requalificação e certificação da Micoteca da Universidade Federal de Pernambuco.
Uma distinção que o homenageado considera ser “uma simpatia dos colegas brasileiros e que me deixou bastante agradado. O professor universitário considerou ainda que “a relação com a universidade brasileira e já bastante antiga” e abrange “vários níveis, desde pós-graduação e nas áreas de investigação”.
Nélson Lima é licenciado em Ensino de Biologia e Geologia e doutorou-se em Ciências da Engenharia (Biotecnologia) na Universidade do Minho, onde é professor catedrático, director da Micoteca e investigador do Centro de Engenharia Biológica e do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC).
Desempenha ainda o cargo de presidente da Organização Europeia de Colecções de Culturas e fez parte da direcção da Federação Mundial das Colecções de Culturas. Foi ainda professor visitante da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal de Lavras (Brasil). Conta com mais de 200 publicações, 300 comunicações em conferências e 50 orientações de mestrado e doutoramento. É avaliador de meia centena de revistas internacionais, bem como de projectos e agências de financiamento à investigação, nomeadamente na Comissão Europeia, Chile, Brasil e Bélgica.»
(reprodução de notícia Correio do Minho, de 2016-03-17)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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