sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Passar a UMinho para o regime fundacional? O debate que falta fazer e que não se percebe se se quer que se faça

Estive a ver uns documentos respeitantes à problemática do estatuto jurídico das universidades, matéria a tratar na próxima reunião do CG. Sem dúvida, é matéria complexa.

Como se tal não bastasse, preocupa-me que se ande a preparar a entrada da UM no regime fundacional num quadro de desconhecimento da comunidade académica, isto é, sem que o povão saiba. É isto, especialmente, que me incomoda.

Ainda estou a tentar perceber o questionário que tenho que preencher para ser avaliada no final do ano (nem quero pensar no tempo que vou demorar a preenchê-lo...) e já aparecem estas cabeças sem sossego com mais um enorme ruído: e se fossemos brincar às fundações?

É claro que há Escolas que têm estrutura e capacidade para serem fundações, mas noutras isto será o descalabro, nomeadamente ao nível do emprego. E vamos passar a ser funcionários de uma instituição privada, ou uns sim e outros não (o RJIES prevê a possibilidade de apenas algumas Escolas/Departamentos serem de regime fundacional, e outras não)?

Mas repito: a mim, o que (ainda) me surpreende é a falta de comunicação com a academia...

Clara Costa Oliveira

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