No contexto da agenda definida, falando-se da passagem das universidades para o estatuto de fundações de direito privado, foi dito por alguém (bem informado) a dada altura que a discussão havida na Universidade do Porto foi extremamente passional, ao invés de racional. Mais foi dito que, naquele caso, foi sempre o ministro que tomou a iniciativa. Parece-me informação relevante esta, por diversas ordens de razões mas, em particular, porque:
i) entendo que deve ser a racionalidade a presidir a qualquer tomada de posição que seja produzida na UMinho sobre a matéria;
ii) a postura revelada do ministro diz bem do desespero em que ficou face à iminência de perder a face em dimensão em que pôs todo o empenho e reduzidíssima lucidez.
O tema é agreste e, mesmo por isso, pouco dado a ser considerado em “tempo de férias”, até porque o tempo (inclusive, o tempo político) vai agreste, ele mesmo. Oportunamente, será retomado, porventura já com ministro deposto e novo ministro no posto.
J. Cadima Ribeiro
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