Caros(as) colegas,
Pedindo desculpa pela
sobrecarga das vossas caixas de correio para que estou a contribuir, nesta
altura em que se vêm tomando medidas que atingem gravemente o bem-estar dos
portugueses e o desempenho por parte das universidades públicas portuguesas das
nobres missões que lhes cumprem, não posso deixar de reiterar o apelo feito
pelo SPN/FENPROF e pelo SNESUP de adesão da comunidade académica minhota e, em
particular, dos seus professores e investigadores à greve
convocada para amanhã, 14 de Novembro. Mais quero subscrever a tomada de
posição que tornaram pública, que aqui faço questão de lembrar parcialmente:
“O
Orçamento de Estado para 2013 põe em risco o funcionamento das instituições e
dita medidas gravosas para docentes, funcionários e estudantes: dos dois
subsídios ‘saqueados’ em 2012, um deles é ‘devolvido’ mas logo retirado e
agravado pela subida do IRS em cerca de 35%; a Educação sofre o corte de 700
milhões de euros, com as instituições do ensino superior a serem fortemente
atingidas em cerca de 100 milhões, acrescendo assim para 2013 mais um corte em
média de 10%.
[…]
A
esta realidade acrescem, no clima das Escolas/Institutos e Departamentos,
nomeadamente na Universidade do Minho, situações de polivalência de funções,
insustentáveis controlos burocrático-informáticos, aumento e sobrecarga de
horários, avaliações de desempenho sem consequências remuneratórias, stress e ansiedade em carreiras
bloqueadas, corrosão do espírito de colegialidade, preferência pela manutenção
ou contratação de professores convidados enquanto força de trabalho mais barata
e eventualmente dispensável.”
(SPN/FENPROF
e SNESup, 2012/11/09).
Em
momentos graves como o presente, os sinais fortes que possamos dar são a melhor
defesa que teremos. Depois de amanhã, pode ser tarde!
J.
Cadima Ribeiro
(http://um-novosdesafios.blogspot.com)
[reprodução de mensagem entretanto distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho]
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