quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"Docente da UMinho sugere novo papel das universidades"

«Filipe Silva lança livro onde coloca alunos como actores da mudança
Cada curso universitário deve ter uma cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo que torne os alunos verdadeiros actores da mudança, da inovação e do progresso do país. A convicção é do professor Filipe Samuel Silva, da Universidade do Minho, no seu novo livro «Como colocar a Universidade no centro do progresso de Portugal».
Porque formamos tantos engenheiros e as empresas não evoluem? Porque os nossos engenheiros, recém-formados, são cada vez menos valorizados pelo tecido industrial? Porque esta geração, a mais bem formada desde há muitas décadas, é chamada de ‘geração à rasca’? A publicação procura responder a estas e outras questões, como a globalização, a competitividade crescente das economias e a necessidade imperiosa do “upgrade” do processo pedagógico das instituições de ensino superior.
“Já não basta ensinar as competências específicas tradicionais. É urgente dotar os alunos de um maior valor acrescentado para a sociedade, e para os próprios, que consiste na capacidade de lidarem adequadamente com as competências básicas”, realça o docente do Departamento de Engenharia Mecânica.
O livro editado pela Publindústria tem duas partes: a primeira analisa a actualidade e as mudanças em curso no mundo, incluindo as mais urgentes no ensino superior nacional; a segunda é uma proposta prática de implementação da cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo, num ciclo de estudos de Engenharia.
Filipe Samuel Silva nasceu na Beira, Moçambique há 47 anos e fez a licenciatura, mestrado e doutoramento em Engenharia Mecânica na UMinho. Nesta academia é investigador do Centro de Tecnologias Mecânicas e de Materiais (CT2M), tem leccionado cursos de Engenharia (Mecânica, de Materiais, Biomédica, Industrial, Têxtil) e orienta diversos alunos de mestrado e (pós-)doutoramento. Tem mais de uma centena de artigos em revistas, dirige dez projectos com empresas, possui cinco patentes e já recebeu vários prémios, três deles no maior simpósio mundial de joalharia e ourivesaria.»

(reprodução de notícia de 2012-11-27, divulgada em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56307&op=all)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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