segunda-feira, 31 de março de 2014

"Portugal com duas universidades entre as melhores do mundo"

Notícia jornal Expresso
Portugal com duas universidades entre as melhores do mundo:

http://expresso.sapo.pt/portugal-com-duas-universidades-entre-as-melhores-do-mundo=f833689#ixzz2xYFR5J00

"Bolseiros de investigação dizem que o aumento de bolsas é insuficiente"

«O presidente da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), André Janeco, disse este sábado que o acréscimo de 300 bolsas feito é insuficiente e que urge resolver o problema dos recursos de avaliação.

Falando à margem da assembleia geral da Associação, que decorre em Aveiro, André Janeco disse que o corte nos concursos de bolsas individuais ainda não está resolvido, apesar de mais 300 bolsas criadas após o protesto dos bolseiros ter "aumentado de volume", com a manifestação do dia 21 e outras iniciativas de protesto.
"Conseguimos que houvesse um reforço no número de bolsas atribuídas, mas continua a não colmatar todo o corte e continuamos com esse problema. Continuamos a ter quase cinco mil pessoas que se candidataram e não obtiveram a bolsa", salientou.
O presidente da Associação lembra ainda que foram apresentados recursos por erros na avaliação e "é preciso que os problemas sejam corrigidos e que as pessoas possam ser integradas".
Outra das questões que a ABIC está a analisar é a situação dos programas doutorais do ano passado, em que a seleção esteve a cargo das diferentes instituições, e onde se registam problemas nalguns casos.
"Temos denúncias de haver, ainda do programa do ano passado, pessoas a trabalhar sem contratos assinados e sem estarem a receber", relata.
Por isso, a ABIC vai procurar acompanhar os concursos que de 2014, para atribuir bolsas em 2015, estando a ser debatidas, na reunião de Aveiro, "propostas de melhorias para fazer chegar à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)".
No que respeita à orientação para intensificar os programas de inserção de doutorados nas empresas, André Janeco comenta que a FCT não se pode desresponsabilizar, limitando-se a dizer que as empresas têm de ser mais ativas a contratar investigadores.
"Uma fundação que, durante mais de uma dezena de anos, tem sido a grande financiadora da formação académica de doutorados, da integração de pessoas em grupos de investigação e da manutenção de linhas de investigação nas instituições, não pode, de repente, vir dizer que agora não é com ela. Neste momento a FCT é responsável por dezenas de milhares de pessoas, algumas delas há dezenas de anos no sistema, e que estão em perigo de não ter trabalho", critica.
O presidente da ABIC não acolhe o argumento de que essas pessoas estão em formação: "Nós dizemos que essas pessoas estão de facto a trabalhar e deviam ter um contrato".
A ABIC foi criada para melhorar o estatuto do Bolseiro de Investigação Científica e contribuir para o reconhecimento e dignificação dos profissionais que exercem investigação científica, enquanto bolseiros.»
(reprodução de notícia Jornal de Notícias online, de 29 de Março de 2014)
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Estudantes adultos no ensino superior reduzidos a ´verbo-de-encher`"

«Investigador da Universidade do Porto detecta desvalorização da presença dos estudantes mais velhos no ensino superior.

A abertura das universidades e institutos politécnicos aos novos públicos está reduzida, neste momento, a um “enchimento”. A crítica é feita pelo investigador José Pedro Amorim, na sua tese de doutoramento, defendida na Universidade do Porto no final do ano passado. O autor detecta uma desvalorização da presença de estudantes mais velhos no ensino superior que, em vez de reconhecer a sua experiência, os reduz a “verbos-de-encher”.
Estes estudantes “são quase sempre designados e descritos pela negativa”, nota Amorim na sua tese. Os adultos são sempre descritos como alunos “não tradicionais” e na educação “não formal”, expressões que “escondem uma existência de experiências”, defende. O autor expõe que a abertura a novos públicos se ficou a dever a dois factores: por um lado a influência e exemplo de outros países e de organizações internacionais como a Unesco e a OCDE, e, por outro, a escassez de públicos tradicionais.
“O número de candidatos ao ensino superior vai diminuindo e as instituições de ensino superior vão-se voltando para outros públicos”, resume Joaquim Coimbra – que foi co-orientador do doutoramento de Amorim em conjunto com o antigo secretário de Estado do Ensino Joaquim Azevedo. Isto “nota-se mais no privado do que no público, mais no politécnico do que no universitário e mais no interior do que no litoral”.
A quebra do número de adultos no ensino superior parece também contrariar o que tem sido o discurso das instituições, que têm sublinhado a intenção de captar novos públicos e multiplicado as acções de comunicação para atrair estudantes por outras vias além do concurso nacional de acesso. O presidente do Conselho Coordenador dos Politécnicos recusa essa ideia. “Temos de prosseguir o esforço de captação de alunos”, diz Joaquim Mourato, lembrando que Portugal “continua a precisar da população activa mais qualificada”.
“A riqueza que os adultos são e trazem consigo tem de ser reconhecida”, defende José Pedro Amorim, abrindo a possibilidade disso ser feito sob a forma de dispositivos formalizados que impliquem a creditação desses saberes, seja enquanto princípio fundamental da relação que se estabelece entre professor e aluno. O investigador sublinha a existência de uma “desvalorização mais ou menos ostensiva da experiência e da identidade de cada um”. “O que os professores dizem aos alunos adultos é que esqueçam que tenham uma história de vida e finjam que têm 18 anos”, afirma Joaquim Coimbra.
 “A abertura das instituições de ensino superior a novos públicos” é o título da tese de doutoramento de José Pedro Amorim, defendida no final do ano passado. No documento é traçado um perfil destes alunos: altamente motivados por razões pessoais e culturais, sociais e cívicas e/ou profissionais, extremamente competitivos e muito responsáveis. Além disso, o investigador salienta ainda aquele que considera ser o aspecto “mais significativo” da pesquisa realizada: o efeito do ensino superior na identidade dos estudantes adultos: “O ensino superior deixa uma marca indelével nestes estudantes, por boas ou por más razões”. Esta investigação concluída no final do ano passado procurou também conhecer as dificuldades dos estudantes adultos no ensino superior. Os testemunhos “dão conta de que a grande dificuldade é mesmo a falta de tempo e o cansaço, pelo facto de acumularem responsabilidades”, escreve José Pedro Amorim na sua tese.»

(reprodução de notícia Público Online, de 30/03/2014 - por SAMUEL SILVA)
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Ensino superior perdeu quase 20% dos estudantes adultos nos últimos cinco anos"

«Falta de flexibilidade das instituições do ensino superior em acolher estudantes adultos contribui para a descida em termos quantitativos e também para a quebra do rendimento académico dos alunos com mais de 30 anos.
Há menos 7000 inscritos com mais de 30 anos nas licenciaturas, o que contraria a tendência internacional e só os mestrados impedem queda ainda mais acentuada. Especialistas culpam a crise, o aumento do horário de trabalho e a desvalorização social do ensino superior.
O ensino superior tem vindo a perder estudantes adultos ao longo dos últimos cinco anos. O total de inscritos com mais de 30 anos nas instituições públicas caiu quase 20% e a quebra só não é mais acentuada porque continua a haver uma procura relativamente estável para os mestrados. No caso das licenciaturas regista-se uma perda de mais de 7000 inscritos no período em análise, o que representa quase um terço do total de estudantes adultos que frequentavam o ensino superior em 2009/2010.
Entre 2009 e 2014, o número de adultos inscritos nas licenciaturas e mestrados nas universidades e politécnicos desceu de mais de 41 mil para 33 mil alunos, uma tendência que é transversal a todas as instituições de ensino superior junto das quais o PÚBLICO recolheu estes dados. Se apenas forem tidos em conta os cursos do 1.º ciclo, a redução é ainda mais acentuada. O número de entradas decresce, num período de cinco anos, de 23 mil alunos para pouco mais de 16 mil em cinco anos. Este valor representa um corte de mais de 30% no total de alunos com mais de 30 anos a frequentar o ensino superior.
Para Cristina Vieira, professora e investigadora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, estes resultados não podem ser desligados do contexto de crise, que deixou os potenciais interessados com menos recursos para aceder ao ensino superior. “Ainda há dias, um aluno meu desistiu do mestrado e dizia-me que, quando se inscreveu, a intenção era pagar as propinas com o dinheiro dos subsídios de férias e de Natal. Como entretanto esse dinheiro foi cortado deixou de ter condições”, conta.
O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Joaquim Mourato, atribui responsabilidades por esta tendência “ao momento excepcional que os portugueses vivem”. As dificuldades financeiras das famílias e o desemprego podem explicar o abrandamento da procura do ensino superior, mas os politécnicos estão “convencido de que rapidamente se retomará essa procura”.
No caso dos mestrados, a diminuição da procura que estes números mostram não é tão evidente como nas licenciaturas. Há apenas menos 400 inscritos em todo o ensino superior público (2,3% de quebra) e encontram-se mesmo casos de instituições em que o número de alunos adultos nos mestrados subiu, sendo os casos mais evidentes os dos institutos politécnicos do Porto (mais 1100 alunos) e Coimbra (mais 600).
À diminuição da procura por parte dos alunos do ensino secundário – no ano passado verificaram-se 7700 candidaturas no final das três fases do concurso nacional de acesso – as universidades e institutos politécnicos juntam também um menor interesse de adultos em entrarem no ensino superior. Isto num país em que as qualificações da população estão ainda abaixo da média europeia e dos países da OCDE. Em 2006 foi criado um novo modelo de acesso ao ensino superior, o concurso para maiores de 23 anos, que substituiu os antigos exames ad hoc, aumentando em 17 vezes o número de inscritos. Mas nos últimos anos também aqui se regista uma diminuição, mostram os dados daquelas instituições: há menos 3300 candidatos ao ensino superior no concurso para maiores de 23 anos nos últimos cinco anos lectivos.
Além da crise financeira, Cristina Vieira junta “outras variáveis a ter em conta” como explicação para a diminuição da presença de adultos no ensino superior, destacando o aumento de horário para os funcionários públicos, que eram uma boa parte dos adultos que entravam no ensino superior, e as alterações no ambiente social que levaram as empresas a serem menos flexíveis com os seus trabalhadores que pretendiam voltar a estudar. Essa mudança conjuntural reflecte-se também numa desvalorização social dos estudos superiores. “Hoje repete-se uma ideia errada de que uma licenciatura não serve para nada”, sustenta a especialista em formação ao longo da vida da Universidade de Coimbra.»

(reprodução de notícia Público online, de 30/03/2014  -  por SAMUEL SILVA)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, 29 de março de 2014

"Economia portuguesa de 1986 a 2010 analisada por economistas de quatro universidades"

«“A economia portuguesa na União Europeia: 1986-2010” é o resultado em livro da investigação de economistas e sociólogos de quatro universidades e vai ser lançado hoje na Ordem dos Economistas com o encerramento a cargo do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.
O objectivo é compreender melhor o desempenho da economia portuguesa durante os primeiros 25 anos de adesão à União Europeia. Com cerca de 500 páginas, o livro “A economia portuguesa na União Europeia: 1986-2010” é o resultado de um trabalho de investigação desenvolvido entre 2010 e 2012 por quatro centros de investigação em Economia de quatro universidades, do Porto, do Minho, de Lisboa e Coimbra.
Com prefácio do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa,  o livro revisita o passado recente partindo-o em seis partes: o Desempenho Macroeconómico, a Internacionalização, o Mercado de Trabalho as instituições e a Competitividade, a Educação, Economia e Capital Humano, as Políticas Sociais e o Ambiente e Território.»

(reprodução de notícia Negócios online, de 27 Março 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sexta-feira, 28 de março de 2014

Curiosidades: "Cessação da relação jurídica de emprego público por motivos de falecimento"

«Diário da República, 2ª série - Nº 42 - 28 de fevereiro de 2014


Cessação da relação jurídica de emprego público por motivos de falecimento

Em cumprimento do disposto na alínea d) do nº 1 do artigo 37º da Lei nº 12-A/2008, de 27 de fevereiro, faz-se público que o técnico superior, Pedro Lobo Antunes, pertencente ao mapa de pessoal da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, cessou o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado em 21 de dezembro de 2013por motivo de falecimento.
19 de fevereiro de 2014. — O Presidente da Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Eduardo Brito Henriques

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quinta-feira, 27 de março de 2014

"Universidade de Coimbra aprova propina de 7 mil euros para estudante internacional"

«O reitor da UC afirmou em Dezembro que pretende aumentar o número de alunos chineses "das centenas para os milhares", com a entrada em vigor do estatuto do estudante internacional
O Conselho Geral da Universidade de Coimbra aprovou na segunda-feira a proposta de fixação da propina para estudante internacional no valor de 7 mil euros para a ingressão em licenciatura, mestrado integrado e mestrado de continuidade.
O valor foi estabelecido em função "do custo de formação" de um estudante, não sendo uma medida concorrente com programas de mobilidade, europeus ou internacionais, afirmou à agência Lusa Margarida Mano, vice-reitora da Universidade de Coimbra (UC), aclarando que a medida vem no seguimento da aprovação, por parte do Governo, do Estatuto do Estudante Internacional (EEI).
A ingressão de estudantes internacionais nas universidades portuguesas estava "vedada", tendo sido possibilitada pelo EEI, publicado a 10 de março em Diário da República, que permite, para além de captar alunos internacionais, cobrar-lhes propinas mais elevadas a partir do próximo ano letivo.
A medida "insere-se na política de internacionalização da Universidade de Coimbra", querendo a instituição "aproveitar a oportunidade que este estatuto vem trazer", disse Margarida Mano, sublinhando que "a UC é uma universidade que naturalmente tem condições de acolhimento de estudantes estrangeiros", estando neste momento cerca de quatro mil estudantes internacionais a frequentá-la.
Samuel Vilela, representante do 3.º ciclo de estudos no Conselho Geral, votou a favor da proposta, apesar de considerar que a medida "pode afastar estudantes internacionais da UC", considerando que a instituição "tem pouco tempo para implementar estratégias".
O reitor da UC afirmou em dezembro que pretende aumentar o número de alunos chineses "das centenas para os milhares", com a entrada em vigor do estatuto do estudante internacional.
O decreto-lei do EEI estabelece as regras para a captação de estudantes estrangeiros, criando um regime especial de acesso para licenciaturas e mestrados integrados para quem queira prosseguir os estudos em instituições portuguesas.
O diploma produz efeitos a partir do próximo ano letivo, altura em que as instituições poderão realizar um concurso especial de acesso e ingresso ao qual podem concorrer todos os alunos "que não têm nacionalidade portuguesa".
No dia em que o diploma foi aprovado em Conselho de Ministros, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) considerou o documento "útil, mas ainda limitativo na capacidade que as universidades poderão ter no recrutamento dos estudantes internacionais".
Já para o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Joaquim Mourato, o EEI foi "uma boa notícia, que confere condições aos politécnicos para incrementarem a sua internacionalização"».
(reprodução de notícia Jornal i online, de 25 de Março de 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, 25 de março de 2014

"Minho forma ´doutores` do têxtil no Brasil"

«Programa será financiado na íntegra por duas universidades brasileiras, cujos alunos vão complementar as actividades de investigação em Guimarães.
A Universidade do Minho vai lançar um programa doutoral em Engenharia Têxtil no Brasil, em parceria com as universidades Estadual de Maringá e Tecnológica Federal do Paraná. O curso terá a duração de três anos e seguirá o modelo praticado na academia minhota, sendo financiado pelos parceiros brasileiros.
Este programa, que será concretizado através do Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2C2T), vai formar 22 novos doutores nas duas universidades do Brasil. A meta é a criação de cursos de pós-graduação e à implementação de novas linhas de investigação na área, informou esta segunda-feira a reitoria da Universidade do Minho.
“No primeiro ano, professores do “2C2T” deslocam-se ao Brasil para ministrar as disciplinas referentes ao ano curricular e numa segunda fase os alunos desenvolvem os respectivos trabalhos de investigação sob orientação de professores do “2C2T”. O plano prevê igualmente a estadia dos alunos brasileiros na Universidade do Minho para complementarem as suas actividades de investigação”, descreveu a mesma fonte.
O departamento de Engenharia Têxtil da Universidade do Minho, que funciona no pólo de Azurém, em Guimarães, é o principal centro português de estudos e investigação neste sector tradicional, que no ano passado obteve o melhor resultado nas exportações desde o início da crise. A Universidade acredita que este projecto pioneiro em Portugal “servirá de base ao estabelecimento de novas parcerias com instituições brasileiras, neste e noutros domínios da ciência e tecnologia”.»

(reprodução de notícia Jornal de Negócios online, de 24 Março 2014)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

domingo, 23 de março de 2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

"Ex-reitor da Universidade do Algarve vai coordenar internacionalização do ensino superior"

«O ex-reitor da Universidade do Algarve (UALg), João Guerreiro, foi nomeado pelo Governo coordenador do grupo de trabalho para a conceção da estratégia de internacionalização do ensino superior português, informou hoje a UALg.
Esta nomeação “traduz o interesse que o Governo coloca na clarificação de mecanismos que irão facilitar a internacionalização das universidades e dos institutos politécnicos (…) têm apresentado nos últimos anos, declara João Guerreiro, nomeado pelo ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, e pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
O programa do governo estabelece como objetivo, no âmbito do ensino superior, a necessidade de se proceder “à racionalização da rede de instituições e sua internacionalização”, a qual se encontra ligada à qualidade e à competitividade de Portugal, tendo sido identificada como área prioritária a mobilidade, lê-se na nota de imprensa da UALg.
João Guerreiro é licenciado em Geografia pela Universidade de Lisboa, Master of Science em Ordenamento Rural e Ambiente, doutor em Ciências Económicas e Agregado em Economia Regional pela UALg, foi coordenador do Centro Regional para a Inovação do Algarve e presidente da Comissão de Coordenação da Região do Algarve.
O grupo que vai coordenar é composto por José Adelino, professor da Universidade Nova de Lisboa, Nuno Venade, assessor do ministro Poiares Maduro, Ricardo Morgado da Costa, assessor do secretário de Estado do Ensino Superior e Ana Mateus, da Direção Geral do Ensino Superior.
No despacho de nomeação, refere-se que “importa (…) delinear uma estratégia de internacionalização do ensino superior português (…) designadamente, no que respeita à utilização para este efeito de fundos europeus estruturais e de investimento no âmbito do futuro Programa ‘Portugal 2020’ que exige uma preparação cuidada e rigorosa, sobretudo quanto à sua contextualização, otimização e atualização, bem como a sua coordenação com outras fontes de financiamento no quadro nacional, europeu e internacional.

(reprodução de notícia jornal Região Sul, de 20 março 2014 - http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=144678)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Governo vai devolver às universidades as verbas cortadas"

"Verbas cortadas em excesso serão repostas por altura do próximo orçamento retificativo
O Governo vai devolver às universidades, por altura da aprovação do próximo orçamento retificativo, as verbas cortadas em excesso, garantiu esta quarta-feira o secretário de Estado do Ensino Superior (SEES) à Fenprof, após uma reunião.
«Interrogado sobre se garantia que os montantes cortados em excesso nos orçamentos das instituições, relativamente aos que estritamente corresponderiam aos novos cortes salariais aplicados aos seus trabalhadores para 2014, o secretário de Estado respondeu afirmativamente, referindo que, com os dados da execução orçamental de fevereiro, ou com os de março, as contas seriam feitas e os orçamentos das instituições seriam reforçados com as diferenças (previstas em cerca de 42 milhões no total do sistema), na altura da aprovação do próximo orçamento retificativo», lê-se num comunicado da Federação Nacional de Professores (Fenprof) divulgado depois da reunião.
No encontro foram também discutidos os novos Cursos de Técnicos Superiores Profissionais, com a Fenprof a realçar a concorrência entre estas novas formações de curta duração que vão ser ministradas nos institutos politécnicos e os Cursos de Especialização Tecnológica (CET), que deixam de ser lecionados no ensino superior, ainda que ambos confiram habilitações de nível cinco, tendo em conta o referencial do quadro nacional de qualificações.
A este propósito, o SEES, José Ferreira Gomes, adiantou à Fenprof que o quadro nacional de qualificações «iria ser revisto».
Sobre a reorganização da rede do ensino superior, cujas linhas gerais foram recentemente conhecidas, o governante adiantou à federação sindical que o documento sobre a reorganização da rede «será posto à discussão pública proximamente», acrescentando que, no âmbito das alterações a fazer, não há «a intenção de aplicar a mobilidade especial aos docentes» do ensino superior, ainda que as instituições sejam aconselhadas a partilhar os seus recursos humanos.
Quanto ao regime dos docentes e investigadores do ensino superior privado e cooperativo, «cujo estatuto profissional se mantém indefinido com graves prejuízos tanto para os próprios, como para a idoneidade dos estabelecimentos em que trabalham», a Fenprof obteve do SEES a garantia de que iria ser chamada para uma reunião para debater o assunto.
José Ferreira Gomes disse ainda à federação sindical que o ingresso na carreira docente do ensino superior ¿ que a Fenprof quer que se faça ao fim de três contratos ¿ está «a ser estudado no sentido de que tivesse em conta as especificidades das carreiras»".
(reprodução de notícia tvi24 / EC, de 2014-03-19)
[coirtesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, 20 de março de 2014

segunda-feira, 17 de março de 2014

domingo, 16 de março de 2014

"A comunicação seria a verdade se ela fosse total".

"Não pode haver uma totalidade da comunicação. Com efeito, a comunicação seria a verdade se ela fosse total".

Paul Ricoeur

sábado, 15 de março de 2014

sexta-feira, 14 de março de 2014

Estatuto do Estudante Internacional

Notícia jornal Público
Propinas para estudantes estrangeiros podem subir cinco vezes mais:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/estudantes-estrangeiros-vao-pagar-propinas-mais-altas-1628189

quinta-feira, 13 de março de 2014

Notícias da UAveiro: "Caloiros não podem rastejar e também não podem permitir que lhes pintem as caras"

Notícia jornal Correio da Manhã 
Proibidos de dar as mãos na praxe:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/proibidos-de-dar-as-maos-na-praxe

"O país, lugar de acolhimento, [...] ficou mais longe."

"[Em resultado das políticas económicas e sociais mantidas nos últimos anos] Salvou-se o desafio de procurar fora o que não existe cá dentro: às empresas restou-lhes procurar nos mercados internacionais o mercado que cá foi ficando cada vez mais minguado; às pessoas, mais velhas ou mais novas, restou-lhes fazer-se à estrada à procura do emprego e da realização profissional e pessoal que em Portugal lhes foram/vão sendo negados. O país, lugar de acolhimento, espaço de progresso e de realização ficou mais longe."

J. Cadima Ribeiro

terça-feira, 11 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

"Subdelegação de competências para presidir a júris de doutoramento – Esc. Ec. E Gestão"

«Diário da República, 2ª série - Nº 48 - 10 de março de 2014
Subdelegação de competências para presidir a júris de doutoramento – Esc. Ec. E Gestão

Ao abrigo do disposto no Despacho Reitoral RT-01/2007, de 3 de janeiro, publicado no Diário da República, 2ª série, nº 116, de 19 de junho, alterado pelo Despacho Reitoral RT-47 -2013, de 24 de maio, publicado no Diário da República, 2ª série, nº 110, de 7 de junho, e ainda no artigo 36º do Código do Procedimento Administrativo e, na sequência do disposto no Despacho nº 2465/2014, publicado no Diário da República, 2ª série, nº 32/2014, de 14 de fevereiro, subdelego a competência para presidir aos júris de doutoramento da Escola de Economia e Gestão, nas minhas faltas e impedimentos, nos professores catedráticos com contrato por tempo indeterminado em regime de tenure, a seguir identificados: Minoo Farhangmehr, José António Cadima Ribeiro, Luís Filipe Lobo Fernandes, Francisco José Alves Coelho Veiga e Laura Cristina Pereira Ferreira.
A presente subdelegação de competência produz efeitos a partir da data da sua publicação no Diário da República,considerando-se ratificados os atos entretanto praticados na matéria agora subdelegada.
27 de fevereiro de 2014. — O Presidente da Escola de Economia e Gestão, Manuel José da Rocha Armada

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sábado, 8 de março de 2014

No fim...

"No fim da vida tudo bate certo!"

Ti Alice

(Boticas, 2014/03/07: excerto de declarações constantes de video exibido no contexto de ação pública de divulgação do projeto "Parque Arqueológico do Vale do Terva")

quinta-feira, 6 de março de 2014

"There are both free and paid online educational resources out there"


(título de mensagem, datada de 3 de Março de 2014, disponível em Empreender)

terça-feira, 4 de março de 2014

"Governo financia retorno ao ensino superior com dinheiro europeu"

«Desde que a crise atingiu Portugal e a troika se ‘instalou’ no quotidiano dos portugueses que a taxa de abandono escolar no Ensino Superior não parou de subir. Em 2012, segundo dados do Público, foram 3.300 os estudantes que se viram obrigados a ‘trancar’ as matrículas por falta de condições económicas. Agora, o Governo prepara-se para ajudar os alunos em dificuldades a regressar às universidades e aos politécnicos através do programa Retomar.
Ao longo da crise muitos estudantes viram-se obrigados a abandonar as universidades e os institutos politécnicos por não conseguirem suportar os custos que o Ensino Superior comporta. A situação agravou-se mais ainda quando o Executivo de Passos Coelho decidiu impedir os alunos, cujos pais tinham dívidas ao Fisco ou à Segurança Social, de ter acesso a bolsas de estudo.
O Governo já voltou atrás com esta medida e agora prepara-se para lançar um programa que incentive o regresso dos alunos às universidades e politécnicos.
De acordo com o jornal Público, o programa Retomar é dirigido a todos os estudantes que nos últimos anos foram obrigados a desistir dos estudos por razões económicas.
Estas bolsas serão financiadas por fundos europeus -  a União Europeia atribuiu 1.300 milhões de euros até 2015 – e serão destinadas a jovens até aos 30 anos. Para formalizar a candidatura basta não estar a trabalhar e comprovar que o abandono dos estudos se ficou a dever a dificuldades económicas.
Os moldes do Retomar estão a ser estudados por um grupo de trabalho que inclui representantes do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e das associações académicas e estudantis, e o objetivo é o de entrar em vigor já no próximo ano letivo.»

(reprodução de notícia NOTÍCIAS AO MINUTO, de 04 de Março de 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"O negócio de venda de teses prolifera no país"


(título de mensagem, datada de 28 de Fevereiro de 2014, disponível em Empreender)

domingo, 2 de março de 2014

"Reitor de Coimbra critica Governo por limitar autonomia das universidades"

«O reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva, criticou hoje o Governo por retirar às universidades a capacidade de gerir as suas empresas e de escolher os seus funcionários.
"O Governo tem de distinguir o bom do mau, o bem gerido do mal gerido. Estamos fartos de ser vítimas colaterais de medidas cegas, transversais, justificadas em nome de uma pseudoigualdade de todos os setores da administração perante a lei", disse.
João Gabriel Silva intervinha na abertura da sessão comemorativa do Dia da UC, a decorrer hoje à tarde no auditório da Reitoria, que inclui a entrega do Prémio Universidade de Coimbra de 2014 a António Sampaio da Nóvoa, ex-reitor da Universidade de Lisboa.
"Até há poucos meses, podíamos criar e gerir empresas que nos ajudassem a cumprir a nossa missão. Subitamente, saiu o Decreto-Lei 133/2013, seguido do Decreto Regulamentar 1/2014, sobre os quais não fomos sequer previamente ouvidos, que diz que todas essas empresas passam a ser geridas diretamente pelo Ministério das Finanças", adiantou.
O reitor da UC perguntou: "Que sabe o Ministério das Finanças de universidades?"
Para o reitor da Universidade de Coimbra, "outro exemplo profundamente negativo é a Portaria 48/2014, saída há poucos dias, que retira às universidades a capacidade de escolher o seu pessoal".
A partir de agora, "será o Instituto Nacional de Administração (INA), que selecionará os jardineiros para o Jardim Botânico, os técnicos para o ciclotrão do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), os gestores dos projetos comunitários, os técnicos que acolherão os estudantes internacionais", criticou.
Por outro lado, João Gabriel Silva manifestou-se "totalmente contra qualquer aumento das propinas dos estudantes" nacionais das universidades, além das atualizações resultantes da inflação.
"Espero que nenhum governo tenha a tentação de querer libertar o Estado das suas responsabilidades com o ensino superior, colocando as propinas dos portugueses ao mesmo nível das propinas dos estudantes internacionais", afirmou.
Alertando que tal "seria socialmente muito injusto", o reitor disse que, "para as famílias portuguesas com menos posses, uma tal subida das propinas significaria o corte do acesso" ao ensino superior.
"Felizmente, há um limite constitucional para o valor das propinas dos portugueses e confio que o Tribunal Constitucional não deixará que seja ultrapassado", sublinhou.»

(reprodução de notícia NOTÍCIAS AO MINUTO/Lusa, de 01 de Março de 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Sampaio da Nóvoa avisa que ´não há universidade` sem liberdade"

«O professor catedrático António Sampaio da Nóvoa considerou, sábado, na cerimónia em que recebeu o Prémio Universidade de Coimbra de 2014, que "sem liberdade não há universidade".
"É pela liberdade que se educa, que se faz cultura, que se produz ciência", defendeu o psicólogo e ex-reitor da Universidade de Lisboa, ao agradecer o galardão, que lhe foi entregue no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra (UC).
Sampaio da Nóvoa citou o filósofo francês Jacques Derrida para sublinhar que essa liberdade deve ser "infinita, sem condições".
Só uma "liberdade incondicional" permite que as universidades "sejam o que devem ser: um lugar onde se transforma o passado em futuro".
Um lugar onde "agarramos no passado e o arremessamos para o futuro", disse, citando o poeta e pintor português Mário Cesariny.
"Temos muitas razões para sermos pessimistas, mas é por isso mesmo que temos a obrigação de sermos otimistas. Sem ingenuidades, sem ilusões", adiantou o galardoado, numa sessão em que esteve presente o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes.
Sampaio da Nóvoa realçou que "a escola e a universidade são as instituições mais importantes para o futuro de Portugal".
O ex-reitor da Universidade de Lisboa proferiu uma conferência subordinada ao tema "A universidade e a liberdade", vincando que o fazia"através de um diálogo" com o republicano Bernardino Machado e com uma oração de sapiência que proferiu, em 1904, na UC.
Bernardino Machado deu a essa intervenção, na Sala dos Capelos, o título "A universidade e a nação", mas na verdade "foi sobre a liberdade que ele falou, o que lhe custou, aliás, alguns dissabores", ainda na vigência da monarquia.
A apresentação do ex-reitor da Universidade de Lisboa coube à professora Maria Luísa Morgado, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UC.
Na sessão, integrada nas comemorações do Dia da Universidade, intervieram ainda o reitor, João Gabriel Silva, que divulgou a "Estratégia de Globalização da Universidade de Coimbra", e o presidente do conselho geral da instituição, Rui Vilar.»
(reprodução de notícia JORNAL DE NOTÍCIAS online, de 1 de  Março de 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Uma universidade que neste dia se mostrou a indiferente aos que a mantêm a funcionar no dia a dia"

UM 40 anos- tolerância de ponto 

(título de mensagem, datada de quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014, disponível em O Campus e a Cidade)

"Novo reitor recusa sustentabilidade baseada na ´subsidiodependência`"

«O novo reitor da Universidade dos Açores declarou que vai dizer aos governos da República e da região que não quer basear a sustentabilidade da academia na "subsidiodependência".

“Temos o direito a reclamar aquilo que, por mérito próprio, nos é devido pelo papel que desempenhamos em prol do desenvolvimento do país e da região”, declarou João Luís Gaspar, durante a cerimónia em que tomou posse como reitor, em Ponta Delgada.
João Luís Gaspar disse que pretende “exigir ao Governo da República que a Universidade dos Açores e todos os membros da comunidade académica tenham as mesmas oportunidades que as oferecidas às demais instituições do ensino superior do país”.
“Nesse contexto, lutaremos pelo direito ao pagamento dos sobrecustos da insularidade em todas as suas vertentes”, frisou.
João Luís Gaspar pretende “garantir o envolvimento da região na defesa e manutenção do modelo multipolar da universidade”, a par de investimentos na educação, ciência e tecnologia ao abrigo do novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.
“Esperamos que a região privilegie a Universidade dos Açores no processo de implementação das políticas públicas, beneficiando das competências que esta possui, reconhecidamente, nas mais diversas áreas científicas e formativas”, defendeu.
O novo reitor quer que o poder regional e local e a iniciativa privada “procurem prioritariamente na Universidade dos Açores resposta para as suas necessidades”.
João Luís Gaspar considerou que o cenário de crise não foi o único responsável pelo “estado de falência latente” das universidades portuguesas, apontando o “continuado experimentalismo” da política pública de educação em Portugal, "a que o ensino superior não tem escapado”.
Para o reitor, a “falência latente” deve-se também à aplicação de um modelo de financiamento do ensino e da investigação “desajustado, inconstante e nem sempre claro, e à inexistência de um sistema transversal e transparente de avaliação” das instituições, atividades orgânicas e dos seus membros.
“Na realidade, tais factos têm impossibilitado a implementação consistente de planos estratégicos adequados por parte das universidades e adiado, invariavelmente, a concretização da tão necessária reforma do ensino superior em Portugal”, considerou.
“Como se verifica noutros países, Portugal encontra-se mergulhado numa esfera de austeridade que não tem poupado pessoas, famílias ou organizações”, referiu.
João Luís Gaspar acentuou que as universidades, tal como se verificou em outras instituições, deixaram de “ter condições para o pleno cumprimento da sua missão”, apesar de serem reconhecidas como “parceiras estratégicas dos governos para o processo de recuperação e crescimento do país e das regiões onde se inserem”.»
(reprodução de notícia Lusa/AO online / Regional, de 28 de Fev de 2014)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]