sexta-feira, 30 de março de 2012

Crónicas do quotidiano: vazios em matéria de candidaturas

A Universidade do Minho e a Universidade Portuguesa, em geral, vivem um período extremamente atribulado, decorrente das dificuldades financeiras que o país atravessa e de orientações em matéria de tutelas financeira e científica muito penalizadoras das respectivas autonomia e boa gestão. Daí resulta um quadro de gestão para as Escolas/Unidades Orgânicas e subunidades orgânicas muito penoso e inibidor.
Num tal contexto, entende-se que seja muito ingrato o exercício de funções de direcção das instituições, nomeadamente, na sua expressão executiva a nível departamental. Isso tem conduzido crescentemente a um quadro de vazio em matéria de candidaturas expressas, levando ao recurso a soluções de “escolha” decorrentes de figuras formais que não decorrem do processo normal de voluntarização das pessoas para o exercício de tais funções, o que se reputa de indesejável.

J. Cadima Ribeiro

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