«Só agora vi a resposta da lista C, através do seu mandatário. Penalizo-me por ter eventualmente reproduzido inexactamente o enunciado pelo Fernando Castro (ao reler a declaração final, apercebi-me de que ele efectivamente disse "aumentar em cerca de 50 % o número de alunos em menos de uma década"). Seja como for, não me parece que a resposta tenha qualquer vigor. Acaba por ser um "desmentido que não desmente" o essencial. Na parte quantitativa, mesmo um aumento de 30% em 7 anos acaba por ir bater nos 43% a dez anos - o que quase coincide com o que diz Fernando Castro, confirmando-o afinal.
No resto, a resposta aos demais pontos retidos é fácil:
- "não atacam ninguém" - nós também não, o que não nos impede que, a bem do esclarecimento da comunidade, vinquemos as nossas diferenças - até porque cada pessoa só pode votar numa lista... e o voto é secreto!
- se têm "apreço pela excelente qualidade do corpo de Professores e Investigadores da UMinho", enquanto colectivo, isso não impediu que alguém da lista C tivesse produzido aquela infeliz tirada (se vão mostrar a filmagem até será bom, para que todos possamos verificar ao certo o que foi dito). Venha de lá essa filmagem, sim!
- quanto à alegada "complementaridade entre o Ensino e a Investigação", estamos perante uma flagrante e desastrada tentativa de reposicionamento estratégico da lista, depois de terem verificado que "deram o flanco". Na verdade, o programa que apresentam é claro sobre o que defendem:
-1º uma Universidade de Investigação
-2º uma mais ampla oferta educativa (aqui, nem seque põem a tónica na qualidade, na resolução dos problemas identificados e que tolhem a vida real e concreta de docentes e alunos: laboram sobre o delírio do "aumento (virtual) da população estudantil", ignorando que há alunos que estão a ser riscados das pautas por não poderem pagar as propinas... mas continuam a contar para alimentar estatísticas inflacionadas.»
NDNR
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