«No que respeita ao Relatório de
Gestão e Contas Individuais e Consolidadas da UMinho – 2011, antes de entrar em
análise aprofundada partilharam da opinião que o texto tem muitos
erros/gralhas, superior ao habitual. Assim, consideraram ser de propor à equipa
Reitoral uma reflexão no sentido de se aprovar na reunião de Maio as contas
individuais da UMinho e dos SASUM; e em Julho aprovar-se-iam as contas
consolidadas do Grupo UMinho. Este desfasamento temporal deve ser considerado
uma vez que as contas consolidadas só podem começar a preparar-se depois de
terminadas as contas individuais, colocando-se uma grande tensão que
necessariamente pode levar a erros derivados da pressa, que são sempre de
evitar. Este desfasamento ocorre também nas empresas, e não havendo
inconvenientes, deveria ser adotado também pela UMinho.
De seguida, procederam a uma análise aprofundada tendo registado que, apesar dos fortes constrangimentos e na contração da capacidade financeira, a UMinho fez um bom exercício, cujo documento reflete a qualidade e evolução relativamente ao relatório do ano anterior, nomeadamente:
De seguida, procederam a uma análise aprofundada tendo registado que, apesar dos fortes constrangimentos e na contração da capacidade financeira, a UMinho fez um bom exercício, cujo documento reflete a qualidade e evolução relativamente ao relatório do ano anterior, nomeadamente:
1) No aumento da quantidade de informação
disponível;
2) Na transparência do documento sobre o estado
financeiro da UMinho;
3) O parecer do Fiscal Único, que não levantou,
qualquer reserva.
Manifestaram ainda grande preocupação face aos aspetos a seguir mencionados:
Manifestaram ainda grande preocupação face aos aspetos a seguir mencionados:
Ø
forte
diminuição das receitas do OE;
Ø
diminuição
das receitas próprias.
Ø
diminuição
das receitas provenientes da prestação de serviços ao exterior. Enquanto
relativamente aos dois pontos anteriores é fácil perceber a redução verificada,
a redução nesta rubrica não se torna tão evidente e daí que importaria dar uma
explicação mais cabal no relatório.
Assim, entenderam como positivo:
Ao contrário do que foi dito no
ano anterior na reunião do Conselho Geral, este ano já foi possível registar as
participadas pelo método da equivalência patrimonial. Assim, a Comissão
Especializada considera positivo o esforço realizado o no sentido da utilização
do método da equivalência patrimonial na valorimetria das Participadas, tal
como já havia sido sugerido nos anos anteriores. De facto, este método é
considerado como o mais adequado do ponto de vista da gestão porque permite perceber
de forma clara como estão a evoluir os capitais próprios das participadas.
Como aspetos menos positivos
foram salientados os seguintes:
i) Em relação ao enquadramento de diagnóstico
económico, foi entendimento que as mesmas careciam de melhoramentos, tendo sido
salientado que podia ter sido feito uma ligação de como a crise financeira
internacional afectou não só o país mas também a UMinho. Consideraram ainda que
seria expectável um texto mais fundamentado e com menos lapsos.
ii) Tal como já salientado no ano
anterior, a Professora Lúcia Lima Rodrigues considerou que no ano anterior
devido a um erro técnico se verificou uma perda de comparabilidade que implicou
um aumento no activo e nos fundos próprios de 40%. Este procedimento técnico
incorrecto não foi corrigido, sendo ainda de salientar que a Fiscal Única não
fez qualquer enfase na sua certificação legal de contas, alertando para a perda
de comparabilidade, nem se concordava com tal perda de comparabilidade.
iii) Não há qualquer referência à
introdução da contabilidade analítica nem os esforços que estão a ser
empreendidos para levar a cabo algo que exige muito tempo para ser
implementado.
Apesar de insistentemente ser
dito que na preparação das contas consolidadas se usou a Portaria nº 474/2010
que exige a apresentação do mapa de fluxos de caixa consolidada (conferir art.º
4º, alínea c), esta demonstração não foi apresentada.
Entenderam ainda deixar uma sugestão:
Incluir no Relatório de gestão
(individual e consolidado) um pouco de análise económico-financeira,
apresentando os principais rácios de gestão.
E algumas perguntas e correções
menores:
- Porque só se constitui a
provisão para cobranças duvidosas 3 anos após o crédito ter vencido? Qual é a
base adoptada, dado que o critério parece ser optimista quando confrontado com
o usado nas empresas?
- Quando pensam fazer a avaliação
dos edifícios que neste momento não constam do Balanço, e se não pensam porquê?
- Corrigir o título da rubrica
8.2.31 (dado que inclui também a Provisão para investimentos financeiros).»
(excerto de Memorando da reunião do dia
16 de Maio de 2012 da Comissão Especializada de Planeamento e Assuntos Financeiros, preparatório da decisão do Conselho Geral a tomar/tomada na reunião de 21 de Maio de 2012)
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