terça-feira, 28 de setembro de 2010

À margem do CG: algumas notas soltas (21)

Quando há pouco menos de um ano tomei posse como membro do Conselho Geral da UMinho, na 1ª reunião em que participei escolhi para temas de intervenção no ponto “antes da ordem do dia” as problemáticas i) da informação veiculada para a Academia pelo órgão sobre a sua actividade e decisões e ii) a insegurança da circulação de peões e a falta de “limpeza e arranjo” observadas no campus de Gualtar (aliás, nesta dimensão, não muito diferente do que sucedia/sucede em Azurém). Sem que o tivesse premeditado, voltei ao tema da informação em sede de CG na reunião de 2ª feira pp.
O retorno ao tema da informação surgiu na sequência de uma arrastada e infeliz troca de palavras a respeito do tema entre um vogal do Conselho e o presidente do órgão e, também, o reitor. “Estranhamente”, o que estava em causa não era sequer o da relação (comunicacionsal) entre o CG e a Academia, que fora o mote que eu glosara, mas, antes, o próprio direito de acesso a informação por parte dos seus membros que os habilitasse/habilite a exercerem qualificadamente as suas funções. Infeliz “incidente” este, concluirão comigo. “Incidente” que é, por outro lado, revelador da falta de avontade com que muitos dos membros dos órgãos de governo da Instituição lidam com as questões de transparência e da responsabilidade dentro desta, mesmo que se tenham registado progressos, no último ano.
O 2º tema que invoco, o da segurança da circulação de pessoas dentro do campus (nas áreas novas) e do aspecto e limpeza do mesmo surgiu na sequência da apresentação que o reitor fez da carteira de projectos de investimento que esta reitoria mantém. Desejando ver um plano de investimentos onde existia só uma listagem de projectos (vários, de duvidosa pertinência), não pude deixar de regozijar-me, em nome de muitos utentes do campus, por este se apresentar com as silvas cortadas neste início de ano escolar, o que não sucedia há 3 ou 4 anos. O regozijo deveu-se também à recente construção de um passeio ligando os edifícios da EEG e cantina e restaurante à Escola de Direito (e à de Ciências da Saúde, há algum tempo mais). Não pude, no entanto, deixar de lamenter que não se tenha cuidado de cortar as silvas todas e, mais, se tenha descurado a oportunidade de dar um ar mais cuidado ao terreno que separa as partes mais recentes e mais antigas do campus de Gualtar.
É verdade que da carteira de projectos da reitoria consta o dos arranjos exteriores do campus universitário mas, até lá, será assim tão dispendioso o trabalho de limpeza e “alisamento” de que o espaço carece?
Vamos esperar que não seja necessário aguardar mais um ano para que as “desfuncionalidades” que anoto sejam superadas.

J. Cadima Ribeiro

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