terça-feira, 8 de dezembro de 2015

"Governo convida OCDE a fazer exame à ciência em Portugal"

«O ministro da Ciência defende que o sistema de ciência e tecnologia deve ser examinado de dez em dez anos e deseja que avaliação abra novas perspectivas.

O ministro da Ciência convidou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) a lançar o novo exame de avaliação do estado da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior em Portugal, dez anos depois da última avaliação.
"De dez em dez anos, o sistema de ciência e tecnologia deve ser examinado pela OCDE e após o período de austeridade financeira penso que é altura de voltarmos a ser examinados de forma totalmente independente pela OCDE", disse à Lusa, em Paris, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, no final da reunião com os directores das divisões de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação da organização internacional.
Manuel Heitor acrescentou que o convite foi aceite pela OCDE e que espera que o exame possa vir a ser lançado no próximo ano para "reforçar e dignificar a comunidade científica e académica portuguesa, mas também para abrir novas perspetivas para o desenvolvimento da ciência e do ensino superior em Portugal".
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior deslocou-se, esta segunda-feira, a Paris, onde participou, de manhã, no "Sustainable Innovation Forum" (Fórum para a Inovação Sustentável), no âmbito da Cimeira do Clima (COP21), no qual defendeu que "não há inovação sustentável sem mais conhecimento, sem mais cultura".
 evento, apresentado pela organização como "o maior acontecimento paralelo" da COP21, junta, hoje e terça-feira, mais de 750 participantes dos sectores público e privado, oriundos de 43 países.
A COP21, que decorre até ao próximo dia 11, sexta-feira, reúne, em Paris, representantes de 195 países, que tentarão alcançar um acordo vinculativo sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar, até 2100, o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial.»

(reprodução de notícia Económico online/Lusa, de 7 de Dezembro de 2015)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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