quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"Portugal tem apenas três universidades no ´ranking` principal da ´Times Higher`"

«Lista das 400 maiores instituições mundiais em 2013 vai ser divulgada no início de Outubro. Em 2012, as universidades lusas perderam posições
Portugal tinha apenas três universidades em 2012 no principal ranking elaborado pela Times Higher Education, com as 400 melhores instituições a nível mundial. O ranking de 2013 será publicado no início de Outubro e aí se saberá o que vai acontecer às universidades de Aveiro, Porto e Minho.
Em 2012, as instituições caíram neste ranking, um dos mais prestigiados do mundo, e que continua a ser dominado pelas instituições norte-americanas e britânicas.
Portugal passou a ter só três instituições entre as melhores 400 - em 2011 tinha quatro - e as universidades de Aveiro e do Porto caíram do grupo das 301 a 350 para o das 351 a 400. Coimbra e a Nova de Lisboa saltaram do ranking, para o qual entrou a do Minho, que participou pela primeira vez neste processo de avaliação.
Analisando os indicadores parciais que servem de base à definição do ranking global, verificou-se que Aveiro e o Porto - as únicas instituições em que é possível fazer uma comparação com o ano anterior - até tiveram uma melhor pontuação ao nível da qualidade do ensino, investigação, número de citações de trabalhos científicos, relação com as empresas e internacionalização. A questão é que houve universidades de outros países que melhoraram ainda mais.
"Não somos nós a descer no ranking. As outras é que estão a subir mais que nós", resumiu, na altura, o vice-reitor da Universidade do Porto (UP), António Marques.
Os resultados das universidades portuguesas estavam em linha com os alcançados em Itália, Espanha, Áustria e Grécia, cujas faculdades também perderam muitas posições na lista.
Os primeiros lugares do ranking continuavam a ser dominados pelas instituições norte-americanas, com sete universidades no top 10 e 76 entre as melhores 200. Ainda assim, 51 caíram na tabela. Quem também perdeu terreno foi o Reino Unido, que ainda assim se manteve o segundo país mais bem cotado. Em contrapartida, os países da Ásia/Pacífico ganharam posições, nomeadamente a China.
"Não há dúvida que o balanço do poder no ensino superior está a mudar ao nível do globo. Na região este, o forte apoio às universidades de classe mundial e a aposta clara na economia do conhecimento, através do investimento na investigação e na inovação, está a dar resultados. Quase todas as instituições de topo na Ásia - China, Singapura, Taiwan e Coreia do Sul - estão a trepar posições no ranking global", salientou Phil Baty, editor da "Times Higher Education".
Em sentido contrário, frisou, "os cortes orçamentais estão a prejudicar as universidades do Oeste e as potências tradicionais dos EUA e do Reino Unido estão a perder terreno, o que deveria ser um sinal de alarme para os governos ocidentais".
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(reprodução de notícia I online, de 5 de Setembro de 2013)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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