“Num mundo em que os indivíduos são cada vez mais tratados
como objectos para determinados objectivos, em vez de sujeitos conscientes e
plurais, nesse mundo em que se vêem considerados espectadores das realidades
políticas sociais e culturais que lhes são apresentadas enquanto possibilidades
de lazer ou necessidades de consumo, a Universidade deve procurar abrir
caminhos para que cada um possa tomar as suas próprias decisões, assumindo-se
desse modo como um lugar de discussão e de superação dos limites dos indivíduos
que nela coincidem, como o lugar por excelência dessa diferença crítica sem a
qual uma comunidade se verá irremediavelmente empobrecida na sua continuidade”.
João Fernandes
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