"Provedor adverte Câmara de Braga sobre excesso de ruído durante as festas do 'Enterro da Gata'"

NOTÍCIAS DA PROVEDORIA DE JUSTIÇA: Provedor adverte Câmara de Braga sobre excesso de ruído ... 

(título de mensagem, datada de 2012/08/29, disponível em UM para todos)

“A pobreza regressa à Europa”

Os novos pobres, embora eu prefira embalagens grandes 

(título de mensagem, datada de 29 de Agosto de 2012, disponível em Empreender)

"Universidades com regras comuns nas praxes"

«Nove universidades vão ter praxes guiadas por princípios comuns.

"Os órgãos que tutelam as praxes em nove universidades e politécnicos vão subscrever, no início do mês, uma carta de princípios comuns para a recepção a novos alunos. Os 'veteranos' assumem o objectivo de defenderem as chamadas 'tradições académicas' das críticas que se têm tornado mais fortes nos últimos anos face a casos de abuso, definindo para isso os critérios que regem essas práticas", escreve o Público na edição de hoje.

"O documento que será agora assinado terá dois princípios base: o 'respeito pela dignidade humana' e a 'responsabilização individual pelos actos'. A partir destas premissas vão estabelecer-se as regras comuns" a vigorar nas noves academias subscritoras, nota o diário.

"A carta de princípios foi subscrita pelas academias de Évora, Porto, Aveiro, Minho, Beira Interior, Trás-os-Montes e Alto Douro, Leiria e Coimbra. Cada academia vai manter a autonomia para redigir os seus próprios códigos de praxe, mas comprometendo-se a adequá-los às regras agora acordadas. O documento será tornado público no dia 8 de setembro, numa cerimónia agendada para o Páteo deas Escolas da Universidade de Coimbra", refere ainda o jornal.»

(reprodução de notícia DIÁRIO DE NOTÍCIAS online, de 2012-08-28)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Tudo sobre praxe e tradições académicas: verdade vs mitos"

«WB deixou um novo comentário na sua mensagem ""Praxe na Universidade do Minho - em nome do direi...": 

TUDO SOBRE PRAXE E TRADIÇÕES ACADÉMICAS: VERDADE VS MITOS no blogue Notas&Melodias (Ver listagem de alguns artigos na coluna do lado esquerdo do blogue):

http://notasemelodias.blogspot.pt/»

(reprodução de comentário que entretanto chegou à nossa caixa de comentários, no contexto da publicação da mensagem referenciada; o momento para trazer esta problemática à colação, novamente, parece ser o certo)

Praxes académicas: "Finalmente..."

«Finalmente, nove instituições de ensino superior - universidades e politécnicos - vão ter praxes guiadas por princípios comuns. Trata-se de uma carta de princípios e foi subscrita pelas academias de Évora, Porto, Aveiro, Minho, Beira Interior, Trás-os-Montes e Alto Douro, Leiria e Coimbra. O documento será tornado público dia 8 de Setembro.»

(mensagem extraído da página do  Facebook de Ana Paula Figueira)

Comentário (encontrada na mesma sede, que subscrevo): Francisco Diniz - Vamos lá ver a prática mas é um bom sinal.

"Salvou-se o campus universitário, que o é de corpo inteiro"

"Ontem, o aeroporto, primeiro, e o comboio que partiu atrasado, depois, mas que acabou por chegar em boa hora, apesar de tudo.

Hoje, o campus universitário, a conferência e os conferencistas, os caminhos de Santiago e outros caminhos de peregrinação, neste tempo que poucas vezes se oferece de esperança, e um sem número de comunicações, algumas fazendo pouco sentido.

Salvou-se o campus universitário, que o é de corpo inteiro, com espaço público, com espaços verdes e tratados que vão para além dos canteiros de flores, com salas adequadas e bem equipadas, com gente; um campus universitário com gente, digo."

José Cadima

Bolseiros de investigação: alteração ao Estatuto

Texto Diário da República
Decreto-Lei n.º 202/2012, de 27 de Agosto:
http://dre.pt/pdf1sdip/2012/08/16500/0471704724.pdf

(referência retirada de UM para todos, em 2012/08/27)

"Recuperação e valorização dos resíduos da indústria de lacticínios"

Notícia Correio do Minho
Biorrefinaria recupera resíduos da indústria de lacticínios:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=63719

‘Creative Little Scientists’

Notícia Correio do Minho 
Universidade do Minho está em projecto europeu:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=63702

"Já não há índios mas ainda há ´free-spirits`”

Livros de férias 

(título de mensagem, datada de quarta-feira, 22 de Agosto de 2012, disponível em O Campus e a Cidade) 

"Universidades de Portugal e Brasil acordam sobre reconhecimento de graus académicos"

[Universidades portuguesas e brasileiras assinaram, em Brasília, um memorando de entendimento para agilizar o reconhecimento dos graus académicos em Portugal e no Brasil, facilitando o acesso profissional de diplomados nos dois países.]

(título e destaque de notícia LUSA, datada de hoje)

UNIVILLE - Universidade: campus de Joinville

"Como quem compra quatro quilos de arroz pelo preço de três"

Como quem compra quatro quilos de arroz pelo preço de três

(título de mensagem datada de 16 de Agosto de 2012, disponível em Empreender)

"Em relação ao mês de junho deste ano, inscreveram-se mais 2.785 docentes do ensino secundário, superior e profissões similares"

"Duplicam professores inscritos nos centros de emprego"

(título de mensagem, datada de Segunda-feira, 20 de Agosto de 2013, disponível em Universidade Alternativa) 

"As actividades e funções mais procuradas"

Artigo Económico
As profissões do passado, do presente e do futuro:
http://economico.sapo.pt/noticias/as-profissoes-do-passado-do-presente-e-do-futuro_150341.html

Comentário/pergunta (de F. Pacheco Torgal): ...será que a utilização em Portugal de generosos incentivos à publicação em revistas internacionais, como aqueles utilizados na China, http://scholarlykitchen.sspnet.org/2011/04/07/paying-for-impact-does-the-chinese-model-make-sense/,  poderão ser parte da solução, contribuindo para conferir a esta profissão um estatuto e uma procura idênticas às da profissão médica?

"Os países com mais resultados são, em regra, os mesmos países que estão no topo dos recursos investidos"

"Em 48 países Portugal é 23º em resultados de investigação"

(título de mensagem, datada de Sábado, 18 de Agosto de 2012, disponível em Universidade Alternativa)

"Idosos dão alojamento a estudantes a troco de companhia"

«A troco de companhia e de uma renda simbólica, os estudantes que frequentam as universidades de Braga podem ficar alojados em casas de idosos da cidade, numa iniciativa que visa essencialmente combater...

Trata-se do programa "Avóspedagem", promovido pelo Fundo Social, uma instituição particular de solidariedade social de Braga que tem por objetivo principal a promoção do bem-estar e igualdades sociais, nomeadamente o apoio à infância, à juventude, à invalidez e à população adulta.

Além de combater a solidão dos seniores, o "Avóspedagem" pretende também ajudar os jovens estudantes com dificuldades em alojamento durante o seu percurso académico, contribuir para um convívio intergeracional e contrariar a desertificação do centro da cidade.

A filosofia é o estudante ficar hospedado no domicílio do sénior e pagar-lhe sobretudo com companhia, além de um "simbólico" valor monetário.

Segundo o regulamento, os "senhorios" têm de ter mais de 60 anos, devem viver sozinhos ou acompanhados do cônjuge ou outro elemento familiar e ficam obrigados a respeitar o estudo dos "inquilinos".

Devem ainda dispor de "condições mínimas" para alojar o estudante, nomeadamente um quarto individual onde possa ter uma mesa de apoio ao estudo, instalações sanitárias com água quente, retrete, lavabo e duche ou banheira, uma cozinha onde o estudante possa confecionar as suas refeições e guardar os géneros em condições de higiene e de conservação.

Os estudantes não podem ter residência na cidade de Braga e devem estar disponíveis para ações de formação facilitadoras de boas práticas e respostas adequadas à população sénior.

Para a prossecução deste programa, o Fundo Social estabeleceu parcerias com a Comissão Social Inter-Freguesias do Centro Histórico de Braga, com as Comissões Sociais da Freguesia de São Lázaro, São Vicente e São Victor e com a Universidade do Minho e a Universidade Católica Portuguesa.

O Fundo Social é uma IPSS que começou por se destinar apenas aos trabalhadores municipais de Braga, mas atualmente todos podem ser sócios.

Os associados beneficiam de um subsídio de nascimento de 250 euros, um subsídio de funeral de 500 euros, acesso gratuito às piscinas municipais e direito a apoio médico uma vez por semana.»

(reprodução de notícia DIÁRIO DE NOTÍCIAS online, de 2012-08-17 - Texto da Agência Lusa, publicado por Joana Capucho)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Defender sim mas é preciso atacar também, para marcar golos"

Considerações de Pré-temporada

(título de mensagem, datada de terça-feira, 14 de Agosto de 2012, disponível em O Campus e a Cidade) 

UFU: mais imagens do campus universitário

[Universidade Federal da Uberlândia, Brasil, Agosto de 2012]

Cobrança de Propinas: “A quebra é justificada por dois factores”

Notícia JNegócios

Universidades conseguem menos 30 milhões em propinas do que o previsto:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=573409

"Os trabalhadores licenciados já representam um quinto dos portugueses com emprego"

Notícia jornal Expresso

Um em cada cinco trabalhadores tem formação superior

[Nunca tinha acontecido. Os trabalhadores licenciados já representam um quinto dos portugueses com emprego. E a taxa de desemprego é muito menor entre a população com cursos superiores.]
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/um-em-cada-cinco-trabalhadores-tem-formacao-superior=f746857#ixzz23YXWUfEb

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

Outras lutas

À margem do CG: algumas notas soltas (71)

Conforme assinalei na minha nota informativa anterior (À margem do CG: algumas notas soltas – 70), a reunião do Conselho Geral de 16 de Julho pp. teve como temas dominantes dois; a saber: a fixação do valor das propinas do 1º ciclo e mestrados integrados do próximo ano lectivo; e a situação em que se encontram os colegas que entretanto concluíram doutoramento, que, por força das disposições da lei do orçamento, têm impedido o seu progresso remuneratório e, por força das “fixações” juridicistas  do reitor da UMinho e da sua assessora jurídica, têm visto frustrada a sua expectativa de nomeação no estatuto a que legalmente têm direito. Todavia, houve outros assuntos que mereceram a atenção dos “conselheiros”. De entre eles destaco os seguintes:

i)       a apresentação pelo provedor do estudante do seu relatório anual, que resultou algo mais consistente que o do ano anterior, não se podendo daí deduzir, não obstante, que ficou provado que não tinham razão aqueles que desde sempre entenderam que a eleição de António Paisana para a função resultava de um mal-entendido; infelizmente, com a sua eleição, por maioria, para um segundo mandato perdeu-se a oportunidade de confirmar ou infirmar essa presunção; este é, em grande medida, um resultado de disposições estatutárias equívocas, que entregam aos estudantes a decisão da escolha do provedor, e que urge ultrapassar aquando da revisão dos Estatutos da UMinho;

ii)     a problemática da fixação dos numerus clausus de acesso aos cursos do 1º ciclo e mestrados integrados, que serviu para constatar que a UMinho terá a concurso em 2012/2013 menos 40 vagas do que as que teve no ano lectivo anterior, sendo que, no essencial,  a redução se ficou a dever à diminuição da oferta noturna (menos 60 vagas), a indiciar a forma precipitada como muita dessa oferta foi estabelecida; à margem desse debate, no que à questão do ensino oferecido se refere, merece-me menção o comentário a dada altura produzido pelo reitor de que “Nem todos os nossos cursos são verdadeiros cursos. Muitos dos nossos cursos são conjuntos de disciplinas”, com que tenho que concordar, pese o que isso me custa; por extensão, talvez valesse também a pena o CG “pensar e tomar posição” sobre a problemática da rede de ensino superior em Portugal, como sugeriu A. Cândido de Oliveira; mas esse é exercício que parece deixar desconfortável António Cunha e, porventura, o presidente do órgão, que, em matéria de problematização da missão das instituições de Ensino Superior em Portugal e do papel que nestas devem tomar os Conselhos Gerais, tem dado preferência a voos rasantes, apenas;

iii)   já que acabou de falar-se a voos rasantes, talvez seja caso para referir que na sessão foi também feita menção à problemática das universidades-fundação, que o governo veio entretanto esclarecer que já foram; na altura, António Cunha limitou-se a comentar a propósito que “As universidades-fundação não são verdadeiras fundações”, frase que antecedeu com a declaração de que “O governo está com o dilema: deixar cair o nome fundação ou não deixar”; surpreendente é que António Cunha tenha demorado tempo tamanho para perceber o mal-entendido que foi criado;

iv)   finalmente, cumpre que se assinale a referência que foi feita aos projetos existentes de expansão do número de alunos da Universidade, tendo o reitor falado na obtenção de 25000 alunos em 2020, dos quais caberiam à EEG 3500 e ao ICS 1700, por exemplo, ao mesmo tempo que admitia que “Nós temos uma taxa muito baixa de técnicos por docente”, o que ditaria que “teríamos de passar de números da ordem dos 600 para números da ordem dos 1000”; dado o ritmo que a coisa vai levando em matéria de dotação de professores e funcionários, para não falar já do trabalho administrativo que se vem pretendendo continuadamente passar para os docentes, é caso para dizer que ou a UMinho vai ter que correr muito para atingir os números citados, nomeadamente o de estudantes visado, ou então o que está em causa, uma vez mais, é voltar a insistir na fórmula bem conhecida na Instituição de pretender produzir omolotes sem ovos.

J. Cadima Ribeiro

"As CCA-UOEI enviarão ao Reitor [...] a lista dos docentes que optaram pela não avaliação"

Despacho altera Regulamento Avaliação Desempenho Docentes Universidade do Minho (RAD-UM):

(título de mensagem, datada de 10 de Agosto de 2012, disponível em UM para todos)

Campus universitário: UFU

[Universidade Federal da Uberlândia, Brasil, Agosto de 2012]

"O que de bom ou de mau se passa numa universidade não é da responsabilidade exclusiva do reitor"

Conselhos Gerais Exigentes

(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 10 de Agosto de 2012, disponível em O melhor para a universidade)

Leituras do mês de Agosto

<Nascido na Bahia, em 1941, e doutor em Geografia e História pela Universidade de Barcelona, Noelio Dantaslé Spinola concluiu o seu doutoramento já com mais de 60 anos, sendo na atualidade Professor Titular da UNIFACS, Salvador da Bahia. No prefácio do livro, referindo-se-lhe, o reitor da dita instituição escreveu o seguinte: “O autor […] milita no espírito do grande chamado de Marx para que os intelectuais não procurarem apenas compreender o mundo, mas que se dediquem a transformá-lo (Spinola, 2009, p.23).>

J. Cadima Ribeiro

Imagens de um campus universitário onde as árvores não têm que ser decapitadas

[Universidade Federal da Uberlândia, Brasil, Agosto de 2012]

"Tal como a economia, a primeira divisão do futebol português concentra-se no litoral"

Notícia Expresso

Futebol: Competitividade dos clubes beneficia da força das economias locais - Universidade do Minho 

Ler mais: 
http://expresso.sapo.pt/futebol-competitividade-dos-clubes-beneficia-da-forca-das-economias-locais-universidade-do-minho=f745634#ixzz232eKaJ5b

"O que nos falta é uma visão de futuro para a educação que permita sustentar um modelo de crescimento económico"

“Educação e desenvolvimento têm de ser convergentes”

(título de mensagem, datada de Terça-feira, 7 de Agosto de 2012, disponível em Universidade Alternativa)

"Os dirigentes estudantis ´repudiam veementemente` o adiar [...] de uma posição pública por parte do CRUP relativamente aos problemas relativos à ação social"

Notícia jornal i 
Estudantes dizem ser "inconcebível" que subsídios não recebidos entrem nos cálculos das bolsas: http://www.ionline.pt/portugal/estudantes-dizem-ser-inconcebivel-subsidios-nao-recebidos-entrem-nos-calculos-das-bolsas

"´Em caso algum, as tarefas desempenhadas pelos estudantes podem configurar a satisfação de necessidades permanentes`dos serviços"

Notícia Correio do Minho
UM: Alunos podem ganhar 240 euros por mês:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=63450

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Muitas das instituições que dão passos nesta área [são] precisamente aquelas a que mais se pode apontar o dedo"

Conduta ética, transparência e integridade 

(título de mensagem, datada de 6 de Agosto de 2012, disponível em Emprender)

"Uma realidade vivida e partilhada"

«Para esses, e para aqueles cuja memória se vai esbatendo, há que lembrar que a  Dª Emília ingressou na Universidade do Minho há 30 anos,  numa época em que toda agente se conhecia, e se sentia como fazendo parte de uma grande família.

Para ela, os “princípios humanistas” e a “solidariedade” não eram meros enunciados abstratos, inscritos na “missão” da Universidade, sob a forma de “Estatutos” – antes uma realidade vivida e partilhada.»

Fernanda Ferreira

(excerto de mensagem distribuída universalmente pela autora na rede electrónica da UMinho 4ªfeira, 1 de Agosto de 2012, sob a epígrafe "FW: Aposentação antecipada")

"Não se corte no futuro!"

Fundações saem, fusões entram, no Ensino Superior

(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 3 de Agosto de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

"De momento [...] a UMinho e Portugal estão distantes"

"A Universidade Federal da Uberlândia está em greve, à semelhança das demais universidades federais, em greve de professores há mais de dois meses, digo, por razões que me escapam mas que hão-de ser bem menores que as que achacam os professores e as universidades portuguesas nesta altura. É a relatividade das coisas. De momento, no entanto, a UMinho e Portugal estão distantes."

J. Cadima Ribeiro

Notícias do quotidiano: "uma prática que tem grande tradição"

«A manipulação de informação na UMinho é uma prática que tem grande tradição, com expressão actual mais visível nas notícias que são semanalmente publicitadas pela reitoria.»

J. Cadima Ribeiro

"Enquanto membro do Conselho Geral da Universidade do Minho tive conhecimento (apenas) pela Comunicação Social de duas importantes notícias"

EXTINÇÃO DO REGIME DE FUNDAÇÕES PARA AS UNIVERSIDADES

[Agora, há que esperar que o Debate seja relançado, à luz da atual situação. E que toda a Academia se envolva ativamente na discussão do assunto.]

(título de mensagem, datada de 03-Ago-2012, disponível em UM para todos)

Notícia do funcionamento de outros CGs

«Universidade de Lisboa chumba corte proposto pelo Governo

O Conselho Geral da Universidade Clássica só aceitará um orçamento que tenha um corte máximo de 2,1%, que corresponde à média dos cortes para o próximo ano no Ensino Superior.

O Conselho Geral da Universidade de Lisboa chumbou o corte de 3,1% no orçamento da instituição para o próximo ano lectivo e diz que só aprovará um orçamento que tenha um corte igual à média do Ensino Superior. Hoje os directores das faculdades estarão reunidos para discutir a situação e até ao fim da semana deverá haver uma decisão final.

"O Conselho Geral só poderá aprovar um Orçamento para a Universidade de Lisboa, tomando como base, não a dotação comunicada pelo Governo, mas a dotação inicial da Universidade de Lisboa para 2012, aplicando um corte de 2,1%, isto é, um corte idêntico à média do Ensino Superior", lê-se num documento provisório que sistematiza as conclusões da deliberação do Conselho Geral, a que o Negócios teve acesso.

Neste documento, aprovado por unanimidade no dia 25 de Julho, os membros do Conselho consideram "inaceitável" a metodologia utilizada pelo Governo para redistribuir as verbas, que, segundo eles, "penaliza injustamente a Universidade de Lisboa, tornando impossível aprovar um orçamento responsável e exequível para o ano de 2013".

O que acontece é que este ano voltou a ser aplicada uma fórmula no cálculo das dotações das instituições de Ensino Superior que não era aplicada desde 2009. Uma fórmula que, segundo o conselho, "além de errada", tem "inúmeras falhas e incorrecções".

Desde logo porque os índices de custo por áreas de formação que foram utilizados em 2009 "haviam sido deturpados"; em segundo lugar porque "premeia as instituições que aumentaram as remunerações médias do pessoal, (...), e penaliza aquelas que mais contribuíram para o esforço nacional de contenção". Por último, "utiliza números de alunos que, nalguns casos, estão grosseiramente incorrectos" pois não foram validados pelas instituições.

Estes três factores, entre muitos outros, são utilizados no cálculo do financiamento das instituições. Porém, e embora admitindo estes problemas, uma fonte universitária disse ao Negócios que esta fórmula só tem um impacto de 15% no orçamento das instituições. Os restantes 85% são com base no histórico, sobre o qual incidiu um corte de 2%.

O Conselho Geral da Clássica começa por frisar a "situação de dificuldade extrema" em que as universidades estão, lembrando que nos dois últimos anos, a Universidade de Lisboa teve um corte de 35% no financiamento público. Os membros deste órgão alertam ainda para o impacto dos sucessivos cortes na "qualidade de ensino" e na "vida estudantil".

O chumbo por parte deste órgão cria um impasse. Contactada, a reitoria da Clássica não se quis pronunciar. Mas o Negócios soube que hoje haverá uma reunião de directores e até ao final da semana deverá ficar tudo decidido, até porque o planeamento dos orçamentos é feito até 3 de Agosto.

O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas alertou, na semana passada, que o corte de dotação pode ser de 4% e não de 2% e pediu uma clarificação sobre quanto é que as Universidades vão ter a menos, criticando a falta de diálogo do Governo.»


(reprodução de JNegócios online, de 31 Julho 2012 -  Pedro Santos Guerreiro e MarleneCarriço)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]


Comentário: felizmente, noutras (poucas) instituições há Conselhos Gerais que reúnem quando é preciso e que são capazes de tomar posições consequentes, isto é, não se ficam pelo discurso de preocupação com as condições em que estão a ser colocadas as IES nacionais, que só as desqualificam e inibem de cumprir satisfatoriamente as suas missões em prol da formação das pessoas e do desenvolvimento económico e social das regiões em que estão inseridas e do país)

"Ministro da Educação anuncia extinção do regime de fundações para as universidades"

«Ministro da Educação anuncia extinção do regime de fundações para as universidades 

Nuno Crato anunciou a extinção do regime de fundações para as universidades e a criação de um novo sistema de autonomia reforçada.»

(reprodução de título de notícia LUSA, de hoje -  às 19.05)

"Universidades sofrem corte maior que previsto"

«Reitores dizem que corte chegará aos 2,7% em 2013. Governo alega cálculos diferentes.

O Governo vai cortar acima de 2,7% o orçamento das universidades e politécnicos para 2013. São mais duas décimas face ao corte de 2,5% inicialmente previsto e anunciado no Parlamento pelo secretário de Estado, João Queiró, na semana passada. O corte orçamental vem colocar as instituições numa situação financeira limite, obrigando mesmo as universidades a dispensar os docentes convidados, alegam os reitores.

O ministério da Educação e Ciência (MEC) enviou, durante a tarde de ontem, um comunicado para o Conselho de Reitores (CRUP) a confrontar as instituições de ensino superior "com a intenção de serem alvo de um corte médio efectivo superior a 2,7%" - cerca de 16 milhões de euros - no próximo ano.

Este acréscimo de duas décimas face ao anunciado deve-se ao facto de o Governo ter adicionado ao corte previsto "os encargos com a base de dados bibliográfica", a b-On, explicou ao Diário Económico o vice-reitor da Universidade de Lisboa, António Vasconcelos Tavares.

Mas segundo os contas de João Queiró, "a redução orçamental global das universidades públicas de 2012 para 2013, já contando com o acesso à b-On, é de 2,44%", disse fonte oficial do MEC. Isto porque, diz João Queiró, os reitores terão feito as contas sem contar com o encargo da b-On em 2012. Além disso, durante a reunião com os reitores, o MEC garantiu que "estão previstos alguns reforços orçamentais para atenuar os cortes", revelou Vasconcelos Tavares . No entanto, não foi referido pela tutela nem a origem, nem o valor do reforço financeiro.»

(reprodução de notícia ECONÓMICO online, de 01/08/12 - Ana Petronilho) 

[cortesia de Nuno Soares da Silva]