sábado, 30 de maio de 2009

Prestação de contas (8)

Assumir a prestação de contas é assumir um encargo.
Mais fácil é ser eleito e depois nada mais dizer.
Assumo o encargo, mas peço compreensão.
Tenho trabalhado pelo Conselho Geral mas não tenho dado notícias.
Neste momento muitas tarefas me ocupam.
Direi algo muito em breve, espero.

António Cândido de Oliveira

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"A opinião pública continua a ter os professores na mais elevada consideração"

Excelente Visão

(título de mensagem, datada de 28 de Maio de 2009, disponível em A Educação do meu Umbigo)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

"Da enormidade da negação de nomeação definitiva a quem trabalha na academia há longos anos ..."

«Cara(o)s Colegas,
Na academia minhota vários são os colegas a quem se prepara a negação da almejada "nomeação definitiva". Alguns destes colegas entraram ao serviço na academia há largos anos, alguns mesmo ultrapassando a vintena. Iniciaram como monitores ou assistentes e foram progredindo nos degraus de uma putativa carreira que poderá terminará com o desemprego, e dada a idade de alguns, equivalerá a desgraça social.
Porque lhes é negada a "nomeação definitiva" ? Em geral porque se argumenta não terem atingido metas, ditas mínimas, de desempenho, donde se destacam, as científicas, mensuráveis em número de publicações, de projectos de investigação, de orientações de projectos de pós-graduação, etc.
Sem prejuízo de que cada caso é um caso diferente, porque se pode afirmar sem rodeios, que negar a nomeação definitiva é, em geral, uma enormidade?
Tão simplesmente porque exigindo-se o cumprimento de metas no final de um percurso, neste mesmo percurso, qual caminho pedregoso e tantas vezes íngreme, foram colocados percalços, alguns de difícil transposição, na forma de atribuição de responsabilidades de gestão, de missões administrativas, de injunções lectivas, de isolamentos e impedimentos de diversa índole, que aliados à inexperiência e falta de orientação ou mesmo a certa ingenuidade, resultou numa magra lista final de resultados.
Se considerarmos que a ambicionada "nomeação definitiva", com o cognome de "tenure" no novo ECDU, será apenas atribuível a professores catedráticos e associados, então é legítimo perguntar que sentido faz não nomear definitivamente um colega na categoria de professor auxiliar .
Não se lhe nega só o equivalente a um contrato por tempo indeterminado, que note-se pode ser cessado a qualquer momento, mas é-lhe sobretudo recusada a oportunidade de poder palmilhar um novo percurso, desejavelmente com regras mais claras e melhores condições de andamento.
Um interessante desafio para a academia, nestes tempos de transição e de lógicas de frio calculismo medido em índices ISI, é estabelecer uma trégua geral para todos aqueles que genuinamente deram e continuam a dar o seu melhor em prol da academia e que ambicionam apenas a oportunidade de provar que são capazes de fazer melhor, muito melhor. É a sua experiência de longos anos e o seu forte desejo de perseguir um melhor desempenho, que mais poderão beneficiar a academia.
Afinal não se atribui uma nomeação que é definitiva (como se houvesse algo definitivo .). Ao professor auxiliar apenas se concede um contrato que é por tempo indeterminado, determinável pelo melhor desempenho num tempo de trégua.
Vale a pena reflectir nisto.
Saudações amigas,

Adérito Fernandes Marcos»
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(reprodução integral de mensagem distribuída universalmente na rede eletrónica da UMinho na manhã deste dia; reprodução formalmente autorizada pelo autor)

"É lamentável o que está a acontecer ao Ensino Superior"

"É lamentável o que está a acontecer ao Ensino Superior, nomeadamente o Universitário (por conhecer melhor). O ministro deve estar orgulhoso de ter conseguido manter os docentes do Ensino Superior, especialmente os universitários, quietinhos enquanto põe e dispõe das suas vidas profissionais."
Jaime Rocha Gomes
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(excerto de mensagem, datada de 2009/05/25, intitulada O novo ECDU(3)-O peso do traje, disponível em Prálem D`Azurém)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

sábado, 23 de maio de 2009

Situação dos leitores: a perspectiva do SNESup

«Colegas
Chamamos a atenção para um conjunto de informação publicado no nosso site sobre a situação dos leitores
http://www.snesup.pt/htmls/EkukAAEEAuwqHFQtAE.shtml

Saudações académicas e sindicais
A Direcção do SNESup
22-5-2009»

(reprodução integral de mensagem de correio eletrónico entretanto recebida, com a proveniência identificada)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Revista de imprensa

O ministro e o sistema de ensino superior que temos: revista de imprensa

(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 21 de Maio de 2009, disponível em Universidade Alternativa)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Eleições para o Senado: resultados a nível de estudantes e de trabalhadores não-docentes e não-investigadores

Senado Académico

Trabalhadores não docentes e não investigadores + Estudantes
Eleição - 2º escrutínio

» Resultados Eleitorais
» Homologação
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terça-feira, 19 de maio de 2009

Prestação de contas (7)

Decorreu hoje a 5ª reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho (CG), a primeira com os elementos externos que tomaram, hoje mesmo, posse perante os membros eleitos. Procedeu-se à eleição do Presidente do Conselho Geral (Eng.º Luís Braga da Cruz), que passou de imediato a dirigir os trabalhos. Abordaram-se aspectos do regimento e agendou-se a próxima reunião para o dia 22 de Junho. Houve de seguida uma apresentação pública do CG agora com a presença do Reitor. Não me demoro mais em informações, pois elas devem ser dadas pelos serviços do próprio órgão, ainda que se esteja numa fase de resolver problemas que resultam da novidade que ele representa na estrutura da Universidade.
No que me diz respeito, a preocupação maior que tenho é a de que o CG comece, desde já, a trabalhar e a tratar dos problemas da nossa Universidade. É natural que assim suceda, pois os membros eleitos conhecem bem as preocupações dos seus representados sobre a situação da UM, incluindo a alegada falta de dinheiro para pagamento ao pessoal em funções.
O Conselho Geral tem a obrigação de obter uma informação completa e assim devidamente pormenorizada sobre a vida da UM nos seus diversos aspectos. Continua a dizer-se que não há um plano de actividades nem um orçamento devidamente elaborados para o ano em curso. Ora isso tem de ser devidamente esclarecido, pois não parece que tal seja possível. E, aliás, considero meu dever solicitar exactamente o plano de actividades e o orçamento da UM de 2009 para preparar a próxima reunião do CG na qual este e outros assuntos serão certamente debatidos.
É isto o que, de forma resumida, se me oferece dizer, hoje, aos colegas que represento.

António Cândido de Oliveira

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Prestação de Contas (6)

Prestar contas não é tarefa fácil e gostamos muito mais que nos prestem contas do que prestá-las nós.
Tentarei cumprir o meu dever dentro dos limites apertados de tempo de que disponho.
Hoje é um dia especial na vida da Universidade com a entrada em funcionamento pleno do Conselho Geral.
Está anunciada uma cerimónia pública e antes dela será eleito o respectivo Presidente de entre as personalidades externas.
Justifica-se que haja uma forte expectativa sobre o que vai fazer este novo órgão.
Mas justifica-se também que lhe seja dado algum tempo para mostrar o que vale.

António Cândido de Oliveira

domingo, 17 de maio de 2009

Um pensamento que aceita ser contradito pelos factos. Oxalá o seja!

"Não há muito a esperar do que vier a ser decidido na 2ª feira pf., assumo eu".

J. Cadima Ribeiro

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conselho Geral: a co-habitação entre órgãos com géneses e legitimidades diferentes

Um caso de co-habitação

(título de mensagem, datada de 15 de Maio de 2009, disponível em Empreender)

"A actual situação da UM obriga a que todos [...] tenhamos de dar o nosso melhor"

"A actual situação da UM obriga a que todos, funcionários, investigadores, auxiliares, associados, catedráticos, sem excepção, e muito menos com qualquer tipo de prerrogativas especiais, tenhamos de dar o nosso melhor a favor da instituição. Uns, certamente com mais responsabilidades, porque inerentes às funções. Mas todos, de igual forma, empenhados e intervenientes (a democracia dá-nos esses direitos e deveres...)."

Fernando Castro

(excerto de mensagem de trabalho de ontem, trocada no contexto de debate sobre a actual situação da UMinho)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

"Sessão Pública de Apresentação do Conselho Geral da Universidade do Minho"

«Sessão Pública de Apresentação do Conselho Geral da Universidade do Minho
Salão Nobre da Reitoria da UMinho, Largo do Paço, Braga

Decorrerá, na próxima segunda-feira, dia 18 de Maio, pelas 17h, a apresentação à comunidade académica, e ao público em geral, do Conselho Geral da UMinho. A sessão, a decorrer no Salão Nobre da Reitoria, contará com intervenções do Reitor da Universidade e do Presidente do Conselho Geral.

Neste mesmo dia terá lugar a 1º reunião do Conselho Geral onde serão investidos os membros externos que integram este órgão.
O Conselho Geral é o órgão colegial máximo de governo e de decisão estratégica da Universidade, integrando representantes dos seus corpos e personalidades externas, vinculando a sua acção à realização da missão da Universidade e à prossecução do interesse público. Entre outras atribuições, compete a este órgão eleger o reitor, aprovar as linhas gerais de orientação da Universidade nos planos científico, pedagógico, financeiro e patrimonial, aprovar os planos anuais de actividades da Universidade e apreciar os respectivos relatórios.
A apresentação pública do Conselho Geral é o culminar de um longo processo vivido na Universidade, na sequência da implementação da nova lei do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.
__________________________________
Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem
Universidade do Minho»
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(reprodução de mensagem distribuída esta tarde na rede electrónica da UMinho, com a proveniência que se identifica)

Eleições para o Senado: acta nº 10 da Comissão Eleitoral

Actas da Comissão Eleitoral (Senado Académico):

Acta nº10/09, 14 de Maio de 2009 »»
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

"Docentes manifestam-se contra a precariedade laboral"

«Cerca de 80 docentes de vários grupos profissionais da Universidade do Minho manifestaram-se ontem contra a revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (EDCU) que, segundo os responsáveis, promete aumentar a precariedade na maioria das categorias profissionais.
O descontentamento entre a classe docente da academia minhota é, desde há muito, “latente”, mas a situação tem vindo, segundo o docente José Precioso, a agravar-se.
De acordo com o professor, várias medidas têm contribuído para desmotivar estes profissionais, a começar, pelas aplicadas à função pública, nomeadamente, o congelamento dos ordenados, dos escalões e das carreiras. “Estivemos quatro anos no frigorífico e as pessoas estão fartas de estar congeladas”, refere José Precioso.
Perante o cenário, o docente da UM referiu que o espectável era que o governo optasse por melhorar a situação, ou seja, “desbloqueasse os escalões, a abrisse mais vagas e diminuísse a precariedade das condições de trabalho para leitores, assistentes e professores auxiliares”.
Mas, a situação parece agravar-se, segundo os docentes, com a revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU) proposta pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“Com esta revisão do estatuto, toda a situação agravou-se. Todas as nossas expectativas foram defraudadas”, diz José Precioso, apresentando como exemplo o caso dos professores auxiliares, que em vez da designada nomeação definitiva — situação que ocorria ao fim de cinco anos após o doutoramento e que conferia estabilidade à carreira — será aplicado, à luz deste novo estatuto, um contrato por tempo indeterminado, facto que “se houver algum problema, a pessoa pode passar ao quadro de mobilidade e deste pode ir para o desemprego, o que, na nossa opinião, é simplesmente obsceno”.
Ainda segundo José Precioso, mais de metade dos docentes da Universidade do Minho são atingidos pela precariedade labora em vários aspectos.
Primeira acção
Apesar do descontentamento ser notório há já alguns anos, só agora os docentes da UM decidiram levar a cabo uma acção de protesto formal que se consubstanciou na primeira manifestação protagonizada por professores da academia minhota. Depois deste protesto, os docentes querem agora reunir com os deputados eleitos pelo distrito com assento na Assembleia da República.»

(reprodução integral de Notícia Correio do Minho de 09/05/13:
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, 12 de maio de 2009

Do planeado ao executado: a urgência de entrar num novo ciclo

1. O planeado:
No despacho RT-136/2008, de 18 de Dezembro, previa-se o seguinte para entrada em vigor dos novos órgãos da UMinho:
- 4 de Maio - Conselho Geral;
- 7 de Maio – Senado Académico;
- 9 de Junho – Órgãos das Escolas.
2. A execução:
- Conselho Geral - posse dos membros externos cooptados do CG e assim plena entrada em funcionamento do mesmo – 4 de Maio (a posse está prevista para o dia 18 pelo que há um atraso de 15 dias);
- Estatutos das Escolas - homologação dos estatutos das escolas e consequente abertura do processo eleitoral – 22 de Abril – ainda não foram homologados;
- Eleição dos órgãos das Escolas – início do processo (4 a 5 de Maio de 2009) – posse dos membros eleitos – 9 de Junho – o processo ainda não se iniciou, havendo já um atraso de uma semana que se vai prolongar por atraso na homologação dos estatutos.
- Senado Académico - homologação dos resultados eleitorais para o SA – 7 de Maio – verifica-se um atraso de uma semana, mas há um atraso considerável no que respeita à eleição dos representantes dos estudantes e dos funcionários que importa recuperar quanto antes. A posse dos membros eleitos estava prevista para 5 de Junho.

Sob pena de não ser possível fazer eleições ainda antes de férias, testemunhando falta de eficácia da gestão da UMinho, importa estar atento a estes prazos e pôr em prática um programa de actos eleitorais e de posse actualizado.
NDNR

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"É triste fazermos parte duma instituição adiada no tempo"

O reitor e o Conselho Geral: quem se demite primei...
O reitor e o Conselho Geral: quem se demite primeiro (das suas funções)?
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(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 8 de Maio de 2009, disponível em Prálem D`Azurém)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Eleições para o Senado: actas nºs 7 e 8 da Comissão Eleitoral

Actas da Comissão Eleitoral (Senado Académico):

Acta nº7/ 09, 1 de Maio de 2009 »

Acta nº8/ 09, 6 de Maio de 2009 »»
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Senado Académico
» Resultados Eleitorais
+ Homologação
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Para que serve a universidade?

Para que serve a universidade?

(título de mensagem, datada de Sábado, 18 de Abril de 2009, disponível em Aprender e Ensinar)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Poder é exercido ´com mão de ferro`"

Entrevista ComUM (de 09/04/29)
Poder é exercido “com mão de ferro desnecessariamente”:
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Das eleições para o Senado e dos absurdos processuais mantidos por quem deveria gerir o processo

«Os Trabalhadores não docentes da Universidade do Minho aguardam a difusão institucional das Actas das Mesas de voto, de Gualtar e de Azurém,de acordo com o disposto no nº 6 do artº 19º do Regulamento Eleitoral para o Senado Académico. Dos vários pedidos de informações já feitos por diversos trabalhadores surgiu a seguinte informação; A acta foi enviada no dia 4 de Maio ao Sr.Reitor, para homologação, que lhe dará a devida publicidade, através da afixação nos locais referidos no número 3 do artigo 3.º e divulgação na página da Universidade.

No entanto,

O nº 6 do artº 17º do Regulamento Eleitoral determina que após apuramento " os resultados em cada mesa de voto serão afixados em locais de acesso comum e divulgados na página oficial da Universidade , na Internet". No entanto, este normativo não está a ser respeitado, sem que seja dada razão alguma para esse facto.
Assim, apenas se conhecem os resultados das eleições para os Representantes dos Professores, embora não tivessem sido institucionalmente difundidos, mas porque estes tinham os seus próprios delegados nas Mesas de Voto.
As explicações que estão a ser dadas pelo Senado, face aos pedidos de informação, nada esclarecem sobre aquele incumprimento.

Difundiremos os resultados eleitorais, logo que possível.»
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(reprodução integral de texto disponível nesta data no sítio dos funcionários não-docentes e não-investigadores da UMinho; a saber: UM para todos)
Comentário: aparte as irregularidades processuais gritantes cometidas, a insistência por parte da Comissão Eleitoral e de quem formalmente deveria tutelar o acto eleitoral em reter a divulgação dos resultados apuradas nas mesas de voto roça o absurdo; diz bem, conforme asinalámos já na mensagem precedente, do estado de "abandono" a que a Universidade está votada nesta altura. É o regresso ao terceiro-mundo. Só aí os resultados de actos eleitorais demoram oito dias e mais a serem tornados públicos.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A propósito dos resultados das eleições para o Senado e de outras pequenas coisas

São insondáveis os desígnios que têm assistido à gestão da UMinho na última meia dúzia de anos. Isso percebe-se até em coisas comezinhas como a publicitação dos resultados eleitorais da mais recente eleição para o Senado e do tratamento dado à informação entretanto produzida a esse propósito.
Retenha-se a este respeito o seguinte:
i) embora as eleições tenham tido lugar a 30 de Abril pp., hoje, 5 de Maio, nesta hora, as estruturas oficiais mantêm completo silêncio em matéria de resultados; dir-se-ia que o acto eleitoral nunca teve lugar;
ii) uma notícia do Correio do Minho de sábado foi finalmente considerada para efeitos do sítio de “clips” de imprensa da UM; naturalmente, retida agora, foi posta no lugar que lhe cabia por força da data (dia 2 de Maio), o que significa que foi imediatamente relegada para a página final e absorvida pelas numerosas notícias, mais ou menos irrelevantes no contexto da vida da Instituição, dos 2 últimos dias;
iii) que se tenha conhecimento, essa é até agora a única notícia sobre os resultados eleitorais, que continuam, para efeitos oficiais, a ser desconhecidos... “Comme il faut!”, conforme sublinhava bem uma colega que comentou a matéria comigo, entretanto.
Ainda há quem duvide que a mudança tarda na UMinho?

J. Cadima Ribeiro

domingo, 3 de maio de 2009

Reflexão sobre uma campanha

(eleição dos representantes dos professores e investigadores para o Senado)

A meu ver - é uma opinião que exprimo - houve um número significativo de eleitores que gostaram do modo como o movimento “Universidade do Minho: Novos Desafios, Novos Rumos”(UM-NDNR) encarou estas eleições.
Nada de agredir ou desprezar as outras listas. Apenas a intenção de mostrar um claro descontentamento e preocupação com a situação actual da nossa Universidade e procurar mostrar que é possível fazer melhor.
A lista começou por apresentar um programa (que, julgo, pouca gente leu, mas isso é outra história) e distribuir dois boletins muito simples: um deles resumindo o programa (provavelmente já mais lido) e outro “Universidade em números” meramente informativo, tendo como objectivo a apresentação de elementos sobre a UM (um boletim que interessasse a todos, gostassem ou não da lista). Durante a campanha, os elementos mais activos da lista percorreram as escolas com o cabeça de lista Fernando Castro à frente, em Gualtar e Azurém, dando a cara e distribuindo os boletins .
Nestas eleições é preciso falar de Fernando Castro. Sugerido para liderar a lista, numa reunião ampla do grupo organizada para fazer o balanço das eleições para o CG e preparar o futuro, ele constituiu, para quem o conhecia, uma confirmação e, para mim, que o conhecia mal (embora me tivesse deixado uma muito boa impressão na campanha anterior), uma excelente surpresa.
Ele soube interpretar e executar o melhor do nosso movimento do qual nunca se isolou durante a campanha e a preparação dela . E marcou desde cedo o rumo: nestas eleições não estavam em causa pessoas (evitando a tradicional e redutora tendência que temos de catalogar as pessoas em boas – as nossas – e péssimas – as que não estão do nosso lado); estavam em causa, sim, políticas.
E aí Fernando Castro foi, de longe, o mais contundente de todos os candidatos. A grande maioria dos colegas não costuma ir a debates, pois parte do princípio que eles não têm interesse, mas os destas eleições tiveram.
E se alguém tiver dúvidas sobre esse interesse , ainda pode ver as intervenções inicial e final de FC que estão no blogue e no site do movimento . Ele preparou-se, estudando (ainda que sem ter a informação que gostava de ter e com a humildade de quem sabia que podia cometer erros de análise) e sobressaiu claramente, apresentando problemas sérios da UM e da respectiva gestão. Enquanto uns discutiam ora subscritores, ora debilidades das outras listas, ele, calado, dizia para quem quisesse “ouvir” : mas essa não é a nossa guerra! Preocupem-se com os problemas da Universidade que não são poucos!
Por isso na intervenção final dizia : “(…) Somos uma lista que não é contra ninguém. Que é, apenas e só, pela Universidade do Minho”. E dizia também, na mesma intervenção, logo a abrir: “O momento actual que se vive na Universidade apresenta vários aspectos particularmente críticos, nomeadamente na componente de gestão financeira, de planeamento estratégico, de organização interna. Esta situação põe em causa e claramente prejudica os muitos esforços individuais dos docentes e investigadores desta casa, inequivocamente avaliados entre os melhores do País. Esta situação, por isso, não nos conforta, antes nos impele a agir, no sentido de ajudar a invertê-la."
Este comportamento da lista fez, a meu ver, a diferença e a academia, através daqueles que mais se interessam pela UM cumprindo o dever de votar, deu uma lição.
Dito isto: importa passar à acção! o Movimento UM-NDNR tem consciência de que só com a colaboração de todos é possível inverter esta situação da UM em que não há dinheiro para o essencial, em que não há concursos nem promoções de pessoal , em que se parece cultivar mais a exclusão do que a inclusão e a motivação.
Há muito trabalho pela frente: o novo Conselho Geral e o novo Senado têm de dar o exemplo.

António Cândido de Oliveira

sábado, 2 de maio de 2009

O endereço electrónico do membro do Senado Académico eleito pela lista C

- Fernando Castro: fcastro@dem.uminho.pt
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Eleições para o Senado: ecos na comunicação social

Caros Colegas,
anexo notícia do Correio do Minho de hoje.
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=6186
Continuação de bom fim de semana!
Catarina Serra

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Uma leitura dos resultados

(da eleição de representantes dos professores para o Senado)

O objectivo da lista do Movimento "Universidade doMinho: Novos Desafios, Novos Rumos" nas eleições para os representantes dos professores e investigadores no Senado era claro: eleger um representante. Era claro, mas não era fácil.
Apresentavam-se a sufrágio listas dos mesmos movimentos que tinham concorrido às eleições para o Conselho Geral (12 lugares) e os resultados delas são conhecidos: a lista representativa do movimento “Universidade com futuro” tinha obtido 349 votos (6 lugares); a lista “Universidade Cidadã” 210 votos(4 lugares) ; e a lista “Novos Desafios-Novos Rumos” , que concorria pela primeira vez, 111 votos( 2 lugares). A diferença era bem notória.
Se estes resultados se repetissem nestas eleições, que tinham por finalidade eleger três representantes também pelo método de Hondt , a lista “Universidade com futuro” elegeria, à vontade, 2 membros e a lista ““Universidade Cidadã”, 1 membro. Ficaríamos de fora.
Para eleger um representante no Senado era preciso que a nossa lista tivesse, pelo menos, metade mais um dos votos da lista mais votada. De acordo com o método de Hondt a nossa lista precisava, tendo em conta os resultados verificados para o CG, de obter 175 votos!
É certo que poderia haver menos participação mas mesmo aí a lista “Novos Desafios-Novos Rumos” teria de subir a sua votação em relação às restantes listas.
Vejamos o que sucedeu.
A participação foi mais baixa (54%) e os resultados foram estes:
- A lista representativa do movimento “Universidade com futuro” desceu de 349 votos para 199.
- A lista “Universidade Cidadã” desceu de 210 votos para 123.
- A lista “Novos Desafios-Novos Rumos”, que tinha tido 111 votos, subiu para 126. Ou seja, mesmo votando muito menos eleitores, a lista cresceu, conseguindo não só eleger um representante como ficar em segundo lugar.
É certo que umas eleições para o Conselho Geral não são o mesmo que eleições para o Senado mas não podemos deixar de ter presente que as listas eram as mesmas (provinham dos mesmos movimentos) e iam ser postas à prova.
Neste sentido, a lista “Novos Desafios-Novos Rumos” tem todas as razões para estar satisfeita.
Tem apenas um problema que não é pequeno: aumentou a sua responsabilidade perante a Academia.

António Cândido de Oliveira